Em depoimento à CPI, Heleno nega planejamento para golpe de estado: ‘fantasiosas’

Acompanhe o depoimento do general Heleno à CPI dos Atos Antidemocráticos na TV 247

Augusto Heleno
Augusto Heleno (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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247 - O general Augusto Heleno, ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL), defendeu a posição do Exército e criticou o uso do termo "golpe" durante seu depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Ele refutou as acusações de tentativa de golpe por parte de integrantes e apoiadores do governo. Heleno afirmou que o termo "golpe" está sendo empregado de forma vulgar.

“O tratamento que estão dando para a palavra ‘golpe’ não é adequado. Golpe precisa ter líderes, líder principal, não é uma atitude simples, ainda mais em um país como o Brasil. Esse termo golpe está sendo empregado com extrema vulgaridade. Não é uma coisa simples de se avaliar que uma manifestação, uma demonstração de insatisfação possa se caracterizar um golpe”, disse.

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Além disso, o ex-ministro negou ter participado de reuniões sobre possíveis ações contra a derrota de Bolsonaro para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas. Ele classificou as alegações de que o ex-mandatário e seus aliados buscavam anular o resultado das urnas como "narrativas fantasiosas". 

Heleno também abordou a questão do reconhecimento público da vitória democrática de Lula pelo Exército, afirmando que tal medida não era necessária. “O papel do Exército está nítido na história do Brasil. Sempre se pautou pela legalidade, democracia, esses princípios. Não tinha razão para ser dito. Eu, como ministro, não podia passar por cima do presidente e declarar algo que era competência dele”, finalizou.

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Durante o depoimento, outro ponto de destaque foi a crítica direcionada a Ricardo Cappelli, ex-ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Heleno disse que Cappelli não conhece o GSI. “Cappelli não conhece nada de GSI. Lamento que ele seja tão mal informado sobre o GSI”, ressaltou.

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