Diretor do laboratório do Exército se recusa a participar de audiência sobre viagras

As Forças Armadas haviam aprovado a compra de 35 mil unidades do remédio

(Foto: ABr)


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247 - O coronel Anderson Berenguer, diretor do laboratório químico farmacêutico do Exército, recusou o convite para comparecer a uma audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (1º). Em carta aos deputados da comissão, Berenguer sugeriu que a Associação dos Laboratórios Oficiais do Brasil seja chamada. Ele não apresentou motivo para a recusa, de acordo com informação publicada nesta quarta pela coluna Painel. As Forças Armadas haviam aprovado a compra de 35 mil unidades do remédio

A audiência debateria as Parcerias para Desenvolvimento Produtivo (PDPs) em curso nos laboratórios públicos do Brasil. Uma das PDPs em curso é a da transferência de tecnologia para a produção do citrato de sildenafila, nome científico do Viagra. 

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O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) criticou a recusa feita pelo diretor. "Eles [Forças Armadas] fizeram a contratação do Viagra como sendo de PDP com a EMS. Com isso, fizeram uma compra de Viagra sem licitação. Nossa suspeita, com evidências fortes, é a de que foi uma forma de burlar a licitação e escolher um laboratório específico", disse.

"Não há patente do Viagra e há vários fabricantes do remédio no Brasil. E a PDP permite que você não faça licitação porque você indicaria uma empresa detentora de tecnologia e capaz de transferir a um laboratório público do Brasil. Já tem quatro anos que eles fazem aquisição nessa modalidade e tudo indica que não houve transferência de tecnologia alguma, só burla à licitação", acrescentou.

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