Dirceu recorre ao STF contra decisão de Barbosa

No recurso, a defesa do ex-ministro defendeu a decisão anterior do ministro Ricardo Lewandowski e afirmou que o presidente em exercício não precisava ouvir o Ministério Público ou a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal por tratar-se de pedido urgente; "Nenhum magistrado pode, sem justo e comprovado motivo, deixar de aplicar ao sentenciado preso os direitos assegurados pela Lei de Execução Penal, que dizem respeito à sua liberdade", afirmou a defesa; íntegra  

No recurso, a defesa do ex-ministro defendeu a decisão anterior do ministro Ricardo Lewandowski e afirmou que o presidente em exercício não precisava ouvir o Ministério Público ou a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal por tratar-se de pedido urgente; "Nenhum magistrado pode, sem justo e comprovado motivo, deixar de aplicar ao sentenciado preso os direitos assegurados pela Lei de Execução Penal, que dizem respeito à sua liberdade", afirmou a defesa; íntegra
 
No recurso, a defesa do ex-ministro defendeu a decisão anterior do ministro Ricardo Lewandowski e afirmou que o presidente em exercício não precisava ouvir o Ministério Público ou a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal por tratar-se de pedido urgente; "Nenhum magistrado pode, sem justo e comprovado motivo, deixar de aplicar ao sentenciado preso os direitos assegurados pela Lei de Execução Penal, que dizem respeito à sua liberdade", afirmou a defesa; íntegra   (Foto: Valter Lima)


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André Richter - Repórter da Agência Brasil

O advogado do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu recorreu ao plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) contra decisão do presidente da Corte, ministro Joaquim Barbosa. José Luiz Oliveira pediu a revisão do entendimento de Barbosa, que derrubou uma decisão do vice-presidente do STF, Ricardo Lewandowski, tomada durante o recesso do Judiciário, para determinar à Justiça do Distrito Federal a análise imediata do pedido de trabalho externo feito por Dirceu.

No recurso, o advogado defendeu a decisão de Lewandowski e afirmou que o presidente em exercício não precisa ouvir o Ministério Público ou a Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal por tratar-se de pedido urgente. "Tratava-se da patente violação de direito de um cidadão preso e que, ademais, é maior de 60 anos, tendo prioridade legal no trâmite de sua execução penal. Nenhum magistrado pode, sem justo e comprovado motivo, deixar de aplicar ao sentenciado preso os direitos assegurados pela Lei de Execução Penal, que dizem respeito à sua liberdade", afirmou a defesa.

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Na segunda-feira (10), Barbosa derrubou decisão de Lewandowski por entender que o ministro não cumpriu o devido processo legal, como pedir parecer do Ministério Público e do juiz da VEP.

A defesa de Dirceu recorreu a Lewandowski, após o pedido de trabalho externo do ex-ministro ter sido suspenso pela VEP, depois que reportagem do jornal Folha de S.Paulo disse que o ex-ministro conversou por telefone, de dentro da cadeia, com o secretário da Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, James Correia.

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Ao analisar recurso da defesa de Dirceu, que apresentou relatórios da administração do sistema prisional do Distrito Federal, Lewandowski concluiu, no dia 29 de janeiro, que não existiam evidências de que o réu tenha usado telefone celular dentro do presídio da Papuda. Com isso, a VEP deveria revogar a suspensão de 30 dias e voltar a analisar o pedido de Dirceu.

Abaixo o pedido na íntegra:

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