"DF Sem Miséria" tira 63 mil famílias da pobreza

O programa "DF Sem Miséria" tirou, até fevereiro deste ano, 63.585 famílias superassem a pobreza pelo critério de renda, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Social; em dois anos, o número de famílias pobres e extremamente pobres incluídas no Cadastro Único do Distrito Federal aumentou em 28,5%, de 188.065 em 2011 para 241.651 no ano passado

O programa "DF Sem Miséria" tirou, até fevereiro deste ano, 63.585 famílias superassem a pobreza pelo critério de renda, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Social; em dois anos, o número de famílias pobres e extremamente pobres incluídas no Cadastro Único do Distrito Federal aumentou em 28,5%, de 188.065 em 2011 para 241.651 no ano passado
O programa "DF Sem Miséria" tirou, até fevereiro deste ano, 63.585 famílias superassem a pobreza pelo critério de renda, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Social; em dois anos, o número de famílias pobres e extremamente pobres incluídas no Cadastro Único do Distrito Federal aumentou em 28,5%, de 188.065 em 2011 para 241.651 no ano passado (Foto: Leonardo Lucena)


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Beatriz Ferrari, da Agência Brasília - O programa "DF Sem Miséria", que celebra dois anos nesta segunda-feira (31), fez com que, até fevereiro deste ano, 63.585 famílias superassem a pobreza pelo critério de renda, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Social, divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda do Distrito Federal (Sedest).

Em solenidade de comemoração pelo aniversário do programa, realizada no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a Sedest apresentou os resultados já alcançados e fez um balanço de ações e desafios.

Em dois anos, o número de famílias pobres e extremamente pobres incluídas no Cadastro Único do Distrito Federal aumentou em 28,5%, de 188.065 em 2011 para 241.651 no ano passado. O aumento foi resultado das ações da Busca Ativa, que identificou 33 territórios de maior vulnerabilidade social e foi em busca das famílias que precisavam acessar os programas sociais. Também foram atualizadas as informações de 165.101 famílias. Dados de fevereiro deste ano mostram que Ceilândia é a região com mais beneficiários, com 11.913, seguida de Planaltina (8.541) e Samambaia (6.928).

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Em fevereiro de 2014, foram investidos mais de R$ 10 milhões no programa, ante R$ 3,3 milhões em fevereiro do ano passado. O aumento dos recursos disponíveis e do número de beneficiados provocou a redução da desigualdade social no DF. De acordo com os dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), o índice de Gini, medida de desigualdade social, sofreu redução de 2009 a 2012, de 0,624 a 0,572.

"O desafio agora é garantir essa continuidade, para que sempre estejamos com servidores suficientes para atualizar o Cadastro Único e manter o ingresso em outras políticas públicas", afirmou o secretário de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda do DF, Daniel Seidel.

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O PROGRAMA – Por meio do "DF Sem Miséria", o GDF complementa a renda de 67% dos 93.727 beneficiários do programa "Bolsa Família" no Distrito Federal, de modo que todos os membros da família alcancem uma renda de R$ 140. Até outubro de 2013, a complementação era de R$ 30, chegando a uma renda de R$ 100. A Lei 5.133/2013 ampliou o valor.

"A maior complementação de renda do Brasil é a do DF. Em outros estados, a renda chega a R$ 100. Isso ocasionou que tivéssemos um decréscimo da desigualdade social mais acentuado do que o resto do Brasil", explicou Seidel. "Estávamos com a tarefa de casa atrasada. Tínhamos programas dispersos e focalizamos recursos e o cadastro para chegar às famílias mais pobres e isso fez toda a diferença", completou.

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Segundo Tiago Falcão, secretário Extraordinário para Superação da Extrema Pobreza, do Ministério do Desenvolvimento Social, presente na solenidade, o mérito do DF foi entender que o problema da pobreza não é só renda. "Pobreza é um fenômeno mais complexo, precisamos aperfeiçoar os mecanismos de inclusão", disse.

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