DF mudará escolha de administradores regionais

O Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF determinar que o governador Agnelo Queiroz (PT) encaminhe em 18 meses um projeto de lei ao Legislativo que regulamente a forma como a população pode participar do processo de escolha de administradores regionais; hoje, é o governador quem define nomes para ocupar o cargo em Brasília e nas outras 30 administrações regionais; o conselho declarou que há até agora "omissão legislativa"; responsabilidade para elaborar regulamentação é do chefe do Executivo, segundo o relator do caso, George Lopes Leite (foto)

O Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF determinar que o governador Agnelo Queiroz (PT) encaminhe em 18 meses um projeto de lei ao Legislativo que regulamente a forma como a população pode participar do processo de escolha de administradores regionais; hoje, é o governador quem define nomes para ocupar o cargo em Brasília e nas outras 30 administrações regionais; o conselho declarou que há até agora "omissão legislativa"; responsabilidade para elaborar regulamentação é do chefe do Executivo, segundo o relator do caso, George Lopes Leite (foto)
O Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF determinar que o governador Agnelo Queiroz (PT) encaminhe em 18 meses um projeto de lei ao Legislativo que regulamente a forma como a população pode participar do processo de escolha de administradores regionais; hoje, é o governador quem define nomes para ocupar o cargo em Brasília e nas outras 30 administrações regionais; o conselho declarou que há até agora "omissão legislativa"; responsabilidade para elaborar regulamentação é do chefe do Executivo, segundo o relator do caso, George Lopes Leite (foto) (Foto: Romulo Faro)


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Conjur - A participação popular é um requisito imposto pela Lei Orgânica do Distrito Federal na escolha de administradores regionais e tem o fim de concretizar o Estado Democrático na sua plenitude. Esse foi o entendimento do Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF ao determinar que o governador Agnelo Queiroz (PT) encaminhe em 18 meses um projeto de lei ao Legislativo que regulamente a forma como a população pode participar do processo de escolha.

Hoje, é o governador quem define nomes para ocupar o cargo em Brasília e nas outras 30 administrações regionais. Por maioria de votos, o conselho declarou que há até agora "omissão legislativa", porque o artigo 10 da Lei Orgânica estabelece a criação de regras para a participação popular. A responsabilidade para elaborar a regulamentação é do chefe do Executivo, segundo o relator do caso, George Lopes Leite (foto).

O julgamento ocorreu na última terça-feira (14/1), com base em ações diretas de inconstitucionalidade apresentadas pelo Ministério Público e pela seccional da Ordem dos Advogados do Brasil. O prazo para envio de proposta à Câmara Legislativa começa a contar a partir da comunicação do acórdão. O governo também deve planejar a implantação de conselhos de representantes comunitários em suas 31 regiões.

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A administração argumentava que o dispositivo da legislação dava margem para a municipalização do Distrito Federal, o que é vedado pela Constituição. A OAB-DF defendeu que o Supremo Tribunal Federal já declarou constitucional a participação popular no processo de escolha dos administradores regionais, ao julgar em 2010 a Ação Direta de Inconstitucionalidade 2.558, sobre o mesmo tema.

Para o relator do processo, a participação popular ajuda a impedir abusos e desvios de finalidade. Já tramita no Senado uma Proposta de Emenda à Constituição para implantar a eleição dieta para administradores regionais. Com informações da OAB-DF e do MP-DF.

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