DF e Goiás formam parceira para o transporte público

Já existe uma minuta de consórcio entre os governos do Distrito Federal e de Goiás, incluindo as prefeituras das cidades goianas que fazem parte do Entorno, para tentar resolver os problemas relacionados com o transporte público na região; dentre as propostas estão construção de um terminal exclusivo para atender o serviço de transporte do Entorno do DF e a compra apenas um bilhete diário, com o qual fariam todas as viagens do dia

Brasília 28/08/2013   O Governador Agnelo Queiroz e o vice governador Tadeu Felippellli durante  Entrega/Operação Novos Ônibus STPC – Frota São Sebastião.Local: Sao SebastiaoFoto: Dênio Simões/GDF
Brasília 28/08/2013 O Governador Agnelo Queiroz e o vice governador Tadeu Felippellli durante Entrega/Operação Novos Ônibus STPC – Frota São Sebastião.Local: Sao SebastiaoFoto: Dênio Simões/GDF (Foto: Leonardo Lucena)


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Câmara Legislativa do Distrito Federal - Já existe uma minuta de consórcio entre os governos do Distrito Federal e de Goiás, incluindo as prefeituras das cidades goianas que fazem parte do Entorno, para tentar resolver os problemas relacionados com o transporte público na região. O anúncio foi feito pelo secretário da Região Metropolitana do DF, Eurípedes Júnior, durante audiência pública realizada na tarde desta segunda-feira (24) no plenário da Câmara Legislativa, por iniciativa da deputada Celina Leão (PDT), para debater o transporte público urbano entre o DF e o Entorno.

Vereadores e moradores de várias cidades, além do vice-prefeito de Planaltina de Goiás, Silveira Bento de Goiás, participaram da audiência. Celina Leão destacou a necessidade de o governo do DF se empenhar na solução dos problemas. "São quase 500 mil pessoas que viajam diariamente para o DF e que fazem parte da nossa força de trabalho", declarou a parlamentar.

A diretora da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Ana Patrizia Lira não compareceu, mas mandou uma carta dizendo ter apresentado proposta de consórcio público para os dois governos (DF e GO), para a gestão integrada dos serviços semiurbanos de transporte, com a participação também dos municípios.

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A carta afirma, ainda, que a ANTT – diante da criticada decisão do GDF de alterar o terminal de embarque de passageiros na rodoviária do Plano Piloto – indicou a necessidade de ajustes na obra, como a construção de um terminal exclusivo para atender o serviço de transporte do Entorno do DF, "com espaço necessário e suficiente para o conforto dos usuários e operação das empresas".

A Agência, cuja ausência no debate de hoje foi bastante criticada, também informou em carta ter defendido ao GDF a necessidade de disponibilizar faixas de trânsito exclusivas para os ônibus que atendem os municípios do Entorno do DF nos horários de pico, no intuito de diminuir o tempo de viagem dos passageiros.

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Reclamações – Preços altos, empresas que param "deixando os passageiros na mão", número insuficiente de ônibus e transporte sendo feito apenas de rodoviária para rodoviária, sem passar pelos bairros, foram os problemas mais destacados na audiência pública.

Em Planaltina de Goiás, a cidade mais representada no debate, uma empresa que já operou com 120 ônibus estava há pouco tempo com apenas oito. Com o sistema à beira do colapso, a ANTT fez um chamamento de 180 dias por meio do qual uma empresa passou a atender a cidade. "Esse período já está terminando e não se ouve falar de licitação", reclamou o vice-presidente da Câmara Municipal de Planaltina de Goiás, Deusimar Alves.

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Consórcio – Pelo consórcio proposto pelo GDF – cujo texto tem de passar pela CLDF, Assembleia de Goiás, câmaras municipais e Câmara dos Deputados –, os órgãos de fiscalização, como o DFTrans e as prefeituras, teriam poder de multar. "Não adianta só fazer licitação e colocar ônibus novos para operar. Tem que fiscalizar os horários e outros compromissos das empresas", opinou Eurípedes Júnior.

Outra proposta é que os passageiros comprariam apenas um bilhete diário, com o qual fariam todas as viagens do dia. Resta avaliar a diferença de preços, uma vez que apenas no DF as empresas recebem subsídio do governo para manter as passagens em R$ 3,00, enquanto em Planaltina elas custam R$ 4,65 – que é o valor mais alto.

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Também participaram da audiência pública o presidente da Câmara Municipal de Planaltina de Goiás, Almirando Antonio de Oliveira, e um representante do Ministério das Cidades, o analista de infraestrutura Higor de Oliveira.

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