Desenvolvimento regional, Saúde e Educação concentram mais de 65% dos bloqueios no orçamento

Com a medida, o governo Bolsonaro prejudica a execução de obras como saneamento, habitação e também diminui o financiamento da saúde pública, de universidades e institutos federais

(Foto: Agência Brasil)


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247 - Os ministérios do Desenvolvimento Regional, Saúde e Educação concentram 65,6% (R$ 10,1 bilhões) dos R$ 15,4 bilhões bloqueados no orçamento de 2022. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Ministério da Economia. 

A pasta com mais valores bloqueados foi o Desenvolvimento Regional, com R$ 3,9 bilhões. O ministério faz ações como obras de saneamento básico, iluminação pública e habitação popular.

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A Saúde está com R$ 3,8 bilhões bloqueados. O dinheiro da pasta é usados para o financiamento da saúde pública, como um todo, incluindo a aquisição de vacinas.

A Educação teve R$ 2,4 bilhões bloqueados. Universidades e institutos federais estão sendo prejudicados. 

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Teto de Gastos

O Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes, afirmou que é necessário para cumprir o teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas à inflação. 

De acordo com essa norma, aprovada na gestão de Michel Temer (MDB) e apoiada por Jair Bolsonaro (PL), o investimento feito pelo governo federal em ano deve ser o equivalente ao dos 12 meses anteriores e corrigido somente pela inflação, medida que prejudica a garantia dos direitos sociais e o crescimento da economia. 

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