Depois da fama, a detenção

Priso preventiva dos envolvidos no caso da Mulher Ketchup solicitada; inqurito foi concludo em 2011, mas encaminhado ao MP neste ms



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Bahia 247_Depois de muito estudar o bizarro caso da Mulher Ketchup, que ficou nacionalmente conhecida depois de forjar a própria morte, o delegado Marconi Almino de Lima, da cidade de Pindobaçu, a 400 km de Salvador, pediu a prisão preventiva dos três envolvidos no caso – inclusive da protagonista. De acordo com o delegado, o inquérito foi concluído no ano passado, mas devido ao recesso de final de ano, o pedido só foi encaminhado ao Ministério Público na sexta-feira (6).

O suspeito de planejar o falso assassinato, Carlos Roberto, e Iranildes Aguiar de Arruda, que seria a vítima e ganhou o apelido de Mulher Ketchup, foram indiciados por crime de estelionato, já que os dois induziram a mandante do crime, Nilza Pereira Simões, a erro e a extorquiram. O delegado informou que a pena prevista para estes casos pode chegar a cinco anos. Já a mandante do crime foi indiciada por 'denunciação caluniosa' (denúncia falsa) e por ameaça de morte, podendo pegar uma pena de até nove anos. Carlos Roberto está preso há cerca de um mês na cidade de Senhor do Bonfim após cometer furto e assalto na região, segundo o delegado, que disse aguardar parecer do Ministério Público para que as prisões sejam efetuadas.

O caso

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Uma mulher teria procurado a delegacia de Pindobaçu alegando que R$ 1 mil teriam sido tomados durante assalto realizado por um homem. Ao encontrar o suspeito, a polícia descobriu que o homem tinha sido contratado pela mulher para assassinar uma pessoa.

No entanto, em acordo firmado com aquela que seria sua vítima, o homem optou por não cometer o crime e decidiu encenar a morte usando molho de ketchup e uma faca. Em seguida, ele tirou uma fotografia da 'morta', entregou à mandante como prova da ação e recebeu o pagamento. A trama foi descoberta quando a mulher que deveria estar morta foi avistada pela mandante, na feira da cidade. O caso aconteceu no dia 24 de junho.

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Para forjar a morte, o homem levou a vítima para um matagal, amarrou seus braços e pernas e a amordaçou, além de inserir uma faca entre o braço e o peito da mulher, simulando um esfaqueamento. O ketchup serviu para forjar o sangue e deu apelido à mulher que escapou ilesa. Depois disso, ela ficou famosa, deu entrevistas a rádios e jornais e chegou a pintar o cabelo de vermelho.

Com informações do Correio e do G1

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