Denúncia da PGR contra Chinaglia "mostra desespero frente à ruína da Lava Jato", afirma PT

Nota assinada por Gleisi Hoffmann ressalta que a denúncia da PGR contra o deputado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Arlindo Chinaglia é “infundada” e “tem indisfarçável propósito de manipular a opinião pública”

Deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP)
Deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP) (Foto: PT/Câmara)


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247 - O PT, em nota assinada pela sua presidente nacional, Gleisi Hoffmann, afirmou que a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o deputado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP) é “infundada” e “tem indisfarçável propósito de manipular a opinião pública”.

A nota publicada nesta quinta-feira, 25, ressalta que isso ocorre “num momento em que a revelação de novos crimes da Operação Lava Jato atinge fortemente a credibilidade do Ministério Público e do sistema judicial brasileiro”.

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O partido destaca que “a narrativa inverossímil da denúncia é apoiada tão-somente em depoimentos forjados e negociados no mercado de compra e venda de delações que Sergio Moro e os procuradores estabeleceram na 13ª. Vara da Justiça Federal de Curitiba, em sua perseguição obstinada ao PT e ao ex-presidente Lula”.

Na quarta-feira, 24, a PGR denunciou Chinaglia e o também ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha ao Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento em esquema de propinas. 

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O petista acusado afirmou que a denúncia apresentada contra ele é uma “aberração”. Para o parlamentar, o Ministério Público Federal “subscreveu uma fantasia” e “ignorou provas que estão nos autos”.

“De todos os delatores da Odebrecht, apenas um fala sobre mim. Outros três fazem referência ao que este primeiro falou. Os demais falam o oposto, contrariando o que o primeiro, subordinado, disse”, afirmou o parlamentar.

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“Não só os demais não confirmam como dizem o contrário, e não apenas os da Odebrecht, mas também os delatores da Andrade Gutierrez. Todos da Andrade Gutierrez negaram”, acrescentou Chinaglia.

“Ou seja, a PGR não considera, na prática, que todos são delatores. Como é que esse falou a verdade só por que me acusa? E os demais?”, indagou, chamando a denúncia de “aberação”.

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Confira a nota do PT na íntegra

Denúncia da PGR mostra desespero frente à ruína da Lava Jato

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A denúncia infundada que a Procuradoria-Geral da República apresentou quarta-feira (24/02) contra o deputado e ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP) tem indisfarçável propósito de manipular a opinião pública, num momento em que a revelação de novos crimes da Operação Lava Jato atinge fortemente a credibilidade do Ministério Público e do sistema judicial brasileiro.

A narrativa inverossímil da denúncia é apoiada tão-somente em depoimentos forjados e negociados no mercado de compra e venda de delações que Sergio Moro e os procuradores estabeleceram na 13ª. Vara da Justiça Federal de Curitiba, em sua perseguição obstinada ao PT e ao ex-presidente Lula.

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Seu valor como prova é nenhum, a não ser como demonstração de desespero diante da verdade, sobre a qual a sociedade brasileira e o Supremo Tribunal Federal vêm tomando conhecimento cada dia mais claramente.

É inadmissível que pessoas com alta responsabilidade no Ministério Público, especialmente na PGR, dediquem-se a apresentar denúncias pirotécnicas e sem fundamento, quando deveriaminvestigar e punir, administrativamente, disciplinarmente e até penalmente os crimes dos procuradores de Curitiba, dos quais foram notoriamente cúmplices integrantes da própria PGR.

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Chega de mentiras, chega de farsas judiciais.

O Brasil quer a verdade. O Brasil exige justiça.

25 de fevereiro de 2021.

Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores

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