Delegado da PF pede busca e apreensão contra Aras e Paulo Guedes, mas Barroso nega

Em maio deste ano, o advogado de Guedes, Ticiano Figueiredo, tentou marcar uma reunião com Aras para tentar evitar um depoimento do ministro da Economia à PF

Augusto Aras e Paulo Guedes
Augusto Aras e Paulo Guedes (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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247 - O delegado da Polícia Federal Bruno Calandrini pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a realização de busca e apreensão em endereços do procurador-geral da República, Augusto Aras, do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do advogado Ticiano Figueiredo, informou a Folha de S.Paulo.

Calandrini é o delegado responsável pela investigação que prendeu o ex-ministro Milton Ribeiro em junho deste ano.

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Os pedidos do delegado da PF contra Aras, Guedes e Figueiredo foram negados pelo ministro Luis Roberto Barroso, relator do inquérito no STF. A requisição foi feita no âmbito de um inquérito que investiga o senador Renan Calheiros (MDB) por supostos desvios no Postalis, fundo de pensão dos Correios.

Em maio deste ano, o advogado de Guedes (Figueiredo) tentou marcar uma reunião com Aras para tentar evitar um depoimento do ministro da Economia à PF – o pedido foi vazado sem querer pelo procurador-geral em seus status no WhatsApp. Os textos foram excluídos por Aras minutos após a publicação.

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A conversa vazada foi o motivo utilizado pelo delegado para solicitar a busca e apreensão, assim como uma perícia no celular de Aras – o que foi negado por Barroso.

"Seria possível receber o advogado do Paulo Guedes, o Dr. Ticiano Figueiredo, por cinco minutos? Assunto: possível dispensa de Paulo Guedes, junto à PF, em processo investigativo contra Renan Calheiros, onde Guedes não é parte", dizia a mensagem. "Sim. Falaremos por celular e ajustaremos", respondeu Aras.

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Cinco dias depois, a PGR se manifestou no inquérito contra o depoimento de Guedes, o que foi seguido pelo ministro Barroso (que agora negou o pedido do delegado Calandrini) em 31 de maio.

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