Defesa de Anderson Torres pede que PF adie depoimento de ex-ministro marcado para esta segunda-feira
Advogados alegam que um laudo psiquiátrico atesta que o ex-ministro da Justiça está impossibilitado de 'comparecer a qualquer audiência no momento por questões médicas'
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247 - A defesa de Anderson Torres pediu que a Polícia Federal adie o depoimento do ex-ministro da Justiça, previsto para ocorrer na tarde desta segunda-feira (24). Segundo a coluna da jornalista Malu Gaspar, de O Globo, “uma psiquiatra da Secretaria de Saúde do DF atestou a impossibilidade de o ex-ministro da Justiça de ‘comparecer a qualquer audiência no momento por questões médicas durante uma semana’”.
Ainda segundo a reportagem, “os advogados alegam que o ‘estado emocional e cognitivo’ do ex-ministro sofreu uma ‘drástica piora’", após a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de mantê-lo preso, na semana passada”, mas que Torres "pretende cooperar para o esclarecimento dos fatos em apuração” assim que estiver "recuperado".
O ex-ministro deveria depor na condição de testemunha sobre a operação da Polícia Rodoviária Federal que teve como objetivo atrapalhar a votação de eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno, especialmente na região Nordeste, onde o petista havia vencido Bolsonaro na primeira fase do pleito.
Torres está preso preventivamente no 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal desde o dia 14 de janeiro em razão de sua atuação no comando Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) durante os atos terroristas do 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.
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