Defesa de Anderson Torres entra com pedido de revogação de prisão preventiva

Advogados alegam que relatório do ex-interventor federal Ricardo Capelli comprovou que não houve omissão por parte do ex-secretário bolsonarista de Segurança Pública do DF

Anderson Torres
Anderson Torres (Foto: Agência Brasil | Elaine Menke/Câmara dos Deputados)


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247 - A defesa do ex-ministro bolsonarista Anderson Torres entrou com um pedido de revogação de sua prisão preventiva nesta segunda-feira (6), informa o portal O Antagonista.

O pedido foi feito ao Supremo Tribunal Federal (STF) e se baseou no relatório do ex-interventor federal Ricardo Cappelli.

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A defesa de Torres alega que as investigações internas comprovaram que não houve omissão por parte do ex-ministro, que atuava como secretário de Segurança Pública do Distrito Federal desde o início de janeiro. Durante o mandato de Torres na Secretaria, Brasília foi invadida por terroristas bolsonaristas que depredaram as sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro.

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A decisão de entrar com o pedido foi motivada pela liberdade concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a Fábio Augusto Vieira, ex-comandante da PM do DF. Segundo Moraes, embora Vieira fosse chefe da PM durante as invasões bolsonaristas de 8 de janeiro, ele “não teria sido diretamente responsável pela falha das ações de segurança que resultaram nos atos criminosos ora investigados”.

Vale lembrar que o relatório de Cappelli acusa Anderson Torres de ter recebido informações do ato e não ter agido, além de apontar falhas na segurança. O próprio ex-interventor afirmou que “o gabinete do secretário [Torres] recebeu a informação sobre [a manifestação golpista] e não houve um plano de ações integradas que é de praxe. A informação, difundida na internet, previa invasão de prédios públicos. Faltou comando e responsabilidade”.

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