Defensora da cloroquina, irmã de Nise Yamaguchi teria participado de "ministério paralelo"

Naomi Yamaguchi tentou carreira política pelo PSL e pelo Novo. A informação de que Naomi e Charles, irmãos de Nise, teriam participado de reuniões do “ministério paralelo” foi negada pela médica em depoimento à CPI da Covid

Nise Yamaguchi, Eduardo Bolsonaro, Naomi Yamaguchi e Charles Yamaguchi
Nise Yamaguchi, Eduardo Bolsonaro, Naomi Yamaguchi e Charles Yamaguchi (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado | Reprodução)


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247 - A administradora de empresas Naomi Yamaguchi, irmã da médica Nise - suspeita de integrar “ministério paralelo” do governo Jair Bolsonaro -, é ferrenha defensora da cloroquina como forma de “tratamento” da Covid-19. O remédio não é eficaz contra o novo coronavírus, mas é defendido pelo governo federal como forma de tratamento.

Naomi seria uma das responsáveis por apresentar um decreto para mudança da bula do medicamento, indicando para tratamento da Covid-19, e teria participado de reuniões com o “ministério paralelo” do governo, segundo a Fórum. Em depoimento à CPI da Covid, nesta terça-feira, 1, no entanto, a informação de que Naomi e Charles (outro irmão de Nise) teriam participado de reuniões com o governo foi negada pela médica.

Vídeo que circula na internet mostra a irmã da médica defendendo que mortes por Covid-19 teriam aumentado na Suíça depois da suspensão do uso da cloroquina.

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Nise é suspeita de integrar “ministério paralelo” do governo e de defender a mudança da bula da cloroquina, e por isso foi convocada pela comissão do Senado que investiga a ingerência do governo na pandemia. A mudança na bula do remédio só não ocorreu por obstrução do presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres.

Nise integra grupo de médicos pró-cloroquina que recebeu verba do governo Bolsonaro

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Naomi no PSL e Novo

Segundo o portal O Antagonista, Naomi Yamaguchi se candidatou ao cargo de deputada federal em 2018, pelo PSL, legenda que levou Bolsonaro à Presidência e agrupava os principais setores da extrema-direita brasileira.

Em 2016, nas eleições municipais, ela se candidatou a vereadora de São Paulo pelo Novo. “Precisamos para isso mudar as instituições por dentro e limpar a governança de hábitos corrompidos e de processos mais que ultrapassados. Cheguei à conclusão de que é através da política que se apresentarão as oportunidades reais de mudança cultural”, defendeu na época.

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No Linkedin, Naomi se diz consultora intercultural.

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