Decotelli se reúne com Bolsonaro e diz que continua no cargo: "sou ministro"

Carlos Alberto Decotelli se defendeu das acusações de plágio em seu mestrado e de prestar informações falsas em seu currículo

Jair Bolsonaro e Carlos Alberto Decotelli da Silva
Jair Bolsonaro e Carlos Alberto Decotelli da Silva (Foto: Reprodução/Facebook)


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247 - O ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, se reuniu nesta tarde com Jair Bolsonaro e afirmou que continua no cargo.  "Sou ministro", afirmou em entrevista. Segundo o ministro, Bolsonaro perguntou sobre sua experiência como professor, questões de "detalhe acadêmico", doutorado e pós doutorado, e do que se trata a estrutura de inconsistência.

Decotelli se defendeu das acusações de plágio e de informações falsas em seu currículo. "Expliquei a ele a questão de diferença entre defender uma tese e de cursar os créditos de doutorado. A Universidade de Rosário acolheu um grupo de professores da Fundação para fazer o curso de doutorado e ao concluir o curso a universidade entregou um certificado de conclusão de créditos e esse certificado de conclusão a direção da universidade nos entregou. Foi feita uma formatura e a Universidade de Rosário entregou àqueles que tinham concluído o curso de pós-graduação doutorado. Tem uma outra etapa, aqueles que quiserem além de terminar o curso de pós-graduação em doutorado, que quiserem defender a tese, aí eles receberão o título de doutor para validade nas leis argentinas", disse Decotelli, segundo o Globo.

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"Ao obter essa característica, tem que apresentar uma tese. E  a banca falou que a tese está com ponto de corte muito longo, está muito profunda, faça adequações  para reapresentar a tese. Essa foi a recomendação formal da banca, ao terminar eu precisaria voltar novamente ao Brasil, já com dificuldade financeira não mais voltei, houve dificuldade financeira em bancar o aperfeiçoamento e a ressubmissão", afirmou o ministro. 

Decotelli se defendeu ainda das acusações de plágio em sua dissertação de mestrado. De acordo com ele, pode ter havido "distração" na hora de referenciar citações na sua dissertação de mestrado. "É possível haver distração? Sim, senhora. Hoje, a senhora tem mecanismos para verificar, softwares, se a senhora teve ou não inconsistência. Mas naquela época, pela distração...". Nesse instante, o ministro foi questionado: "Não houve plágio, então, ministro?", e Decotelli respondeu: "Não houve plágio porque o plágio é considerado quando o senhor faz 'control C, control V'. E não foi isso", disse ele, segudo G1

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