Dallagnol, sobre possível remoção: “um afastamento é totalmente contrário à técnica ou aos precedentes”
Pressionado pela opinião pública e pelo Conselho Nacional do Ministério Público, que pode emitir um entendimento desfavorável, Deltan Dallagnol deu a entender, em entrevista à CNN Brasil, que está sendo perseguido. Sobre sua possível remoção da Lava Jato, ele disse: “um afastamento é totalmente contrário à técnica ou aos precedentes”
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247 - O procurador Deltan Dallagnol deu uma série de entrevistas nesta segunda-feira para tentar responder às acusações de que é alvo. Ele disse, em entrevista à CNN, que seu afastamento da Lava Jato seria um equívoco do Conselho Nacional do Ministério Público.
O procurador ainda falou sobre as palestras remuneradas que ministrou. Ele afrmou que o Conselho diz que dar palestras é como dar aula. Boa parte dessas palestras, disse Dallagnol, foi remunerada, mas grande parte foi doada por filantropia.
O procurador usou a expressão “abençoar a comunidade”, depois de evocar a suposta prática de filantropia. Ele acrescentou: “independente da destinação, essa atividade foi considerada legal pelo CNMP.”
Sobre o acordo para gerenciar os R$ 2 bilhões de multas pagas pela Petrobras, ele disse: “sobre esse acordo o ministro Alexandre de Moraes não nos ouviu”. E acrescentou: “todos os Conselhos concluíram que era uma solução legítima para um problema inédito”
Dallagnol ainda falou sobre o power point. Ele disse que o conteúdo daquela apresentação era o mesmo conteúdo da denúncia. Mas reconheceu que, se fosse hoje, ele faria a apresentação de maneira diferente, pois aquela forma de disponibilizar as teses e os dados foi “polêmica”.
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