Crianças opinam em Plano pela Primeira Infância
Escolas mais coloridas, ônibus escolar menos cheio e jornais com desenhos e menos notícias sobre violência são alguns dos anseios de crianças brasilienses, de 4 a 6 anos de idade, ouvidas para construção do Plano Distrital pela Primeira Infância, lançado neste sábado 12 para consulta pública; "Ainda não tinha um plano organizado para essa etapa da vida das crianças no DF", disse a secretária da Criança, Rejane Pitanga
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Heloisa Cristaldo
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Escolas mais coloridas, ônibus escolar menos cheio e jornais com desenhos e menos notícias sobre violência são alguns dos anseios de crianças brasilienses, de 4 a 6 anos de idade, ouvidas para construção do Plano Distrital pela Primeira Infância. O documento preliminar foi lançado neste sábado 12 para consulta pública e fica disponível para contribuições da sociedade até o dia 22 deste mês.
De acordo com a Secretaria da Criança do Distrito Federal (DF), o plano prevê a formulação de políticas públicas para crianças até 6 anos. O objetivo da medida é garantir os direitos na primeira fase da vida.
"Ainda não tinha um plano organizado para essa etapa da vida das crianças no DF. Com a medida, vamos monitorar as políticas públicas para garantir a execução das metas. A essência dele é a garantia do bem-estar da criança, o fortalecimento de vínculos afetivos e preservar o direito de brincar da infância", explicou a secretária da Criança, Rejane Pitanga.
As crianças participaram da construção do plano com metodologia específica, criada para fazer a consulta, por meio de rodas de conversas, entrevistas, brincadeiras, oficinas lúdicas e fotografias. O documento é focado em 13 metas gerais que incluem as áreas de saúde, cultura, diversidade, educação, igualdade racial e mais seis metas construídas pelas próprias crianças.
O plano está previsto para ser lançado no dia 10 de dezembro e terá duração de dez anos. Entre os itens propostos estão a garantia da saúde às crianças, o estímulo à educação infantil e a ampliação da oferta dos serviços de proteção social básica.
Edição: Carolina Pimentel
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