CPMI vota na quarta mais de 370 requerimentos

Além de analisar as centenas de pedidos de informações, documentos e quebras de sigilos, os parlamentares também devem discutir procedimentos a serem adotados nas oitivas de testemunhas que serão ouvidas na comissão parlamentar de inquérito que apura denúncias contra a Petrobras

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Mista da Petrobras ouve a presidente da estatal, Graça Foster
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Mista da Petrobras ouve a presidente da estatal, Graça Foster (Foto: Gisele Federicce)


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Agência Câmara - Com 379 requerimentos para serem votados, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga irregularidades na Petrobras vai fazer uma reunião administrativa na quarta-feira (18). Além de analisar as centenas de pedidos de informações, documentos e quebras de sigilos, os parlamentares também devem discutir procedimentos a serem adotados nas oitivas de testemunhas.

No depoimento de Graça Foster, nesta quarta (11), deputados e senadores da oposição reclamaram da sistemática adotada pelo presidente da comissão de inquérito, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que autorizou o relator, deputado Marco Maia (PT-RS), a fazer mais de cem perguntas. Com isso, os oposicionistas esperaram mais de quatro horas até que tivessem a chance de questionar a presidente da Petrobras.

O número de requerimentos a ser analisado (379) é provisório e pode aumentar até o início da reunião.

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Sigilos

Entre os requerimentos na pauta, está o de número 52, do deputado Fernando Francischini (PR), líder do Solidariedade, que pede a quebra dos sigilos fiscal, telefônico e telemático (internet) do doleiro Alberto Youssef, preso em março pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, acusado de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e outros crimes.

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A quebra de sigilos do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, também está na pauta. Também preso na Operação Lava Jato, Costa foi solto dois meses depois, mas voltou a ser preso na última quarta, depois da descoberta de que ele teria contas no exterior, o que sugeriria uma possibilidade de fuga. Ao depor à CPI exclusiva do Senado, ele negou as acusações e se disse injustiçado. Deputados e senadores também querem ouvi-lo na CPI mista.

A reunião desta quarta está marcada para 14h30, no Plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado.

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