CPI pediu buscas no Ministério da Saúde, mas PGR opinou contra
A PGR afirmou que buscas no ministério poderiam comprometer informações "sigilosas e sensíveis" que não fazem parte do escopo da CPI
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247 - A CPI da Covid pediu buscas também no Ministério da Saúde na operação da Polícia Federal desta sexta-feira (17), mas a Procuradoria-Geral da República (PGR) opinou contra, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli negou o pedido feito pela Comissão Parlamentar de Inquérito.
A PGR afirmou que buscas no ministério poderiam comprometer informações "sigilosas e sensíveis" que não fazem parte do escopo da CPI. "Se deferida a medida em tela, de forma precipitada, informações sensíveis e sigilosas, que não dizem respeito ao objeto da CPI, podem ser indevidamente capturadas, e prejudicar o interesse público da função exercida naquele ministério", escreveu a procuradoria.
Agentes da PF saíram às ruas para cumprir mandados de busca e apreensão em endereços da empresa Precisa Medicamentos. A operação foi pedida pela CPI e autorizada por Toffoli. A comissão quer documentos sobre a negociação da vacina indiana Covaxin. A Precisa intermediou o contrato de compra entre o laboratório indiano Bharat Biotech e o governo Jair Bolsonaro.
Ao pedir buscas também no Ministério da Saúde, a CPI queria especialmente documentos do departamento de Logística da pasta, que era comandado por Roberto Dias, demitido após denúncias envolvendo a atuação dele na compra de vacinas.
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