Cotado para TCU, Argello foi condenado do DF
Senador Gim Argello (PTB) foi condenado em duas instâncias pela Justiça do Distrito Federal, em 2009 e 2010, por irregularidades na época que presidia a Câmara Legislativa local; ele também é alvo de seis investigações no STF, suspeito de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, peculato e crime contra a lei de licitações; Constituição prevê como requisitos para o cargo no TCU "idoneidade moral e reputação ilibada"
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247 - O senador Gim Argello (PTB-DF), cotado por indicação do governo Dilma Rousseff para ser ministro do Tribunal de Contas da União, foi condenado em duas instâncias pela Justiça do Distrito Federal.
A primeira condenação aconteceu em 2009 pela Quinta Vara da Fazenda Pública do DF por irregularidades na época que presidia a Câmara Legislativa local, em referência à criação de quatro cargos comissionados "em moldes artificiais" para aumentar o salário dos servidores. Em 2010 a segunda instância manteve a condenação.
No total, Gim Argello é também alvo de seis investigações no STF, suspeito de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, peculato e crime contra a lei de licitações.
Em um dos casos, a Procuradoria-Geral da República viu indícios para que ele vire réu de ação penal, de acordo com despacho instaurado a partir de comunicados do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) a respeito de movimentações consideradas atípicas de Maricia Cristina Argello e Jorge Argello Jr., esposa e filho do senador.
A Constituição prevê como requisitos para o cargo no TCU "idoneidade moral e reputação ilibada". Sua indicação para a vaga aberta pela aposentadoria do ministro Valmir Campelo cabe ao Senado e deve ser aprovada em plenário também da Câmara.
Leia aqui a matéria de Felipe Coutinho sobre o assunto.
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