Coronel que tramou golpe com Mauro Cid mente à CPMI. Governistas mostram como golpe foi tentado. Siga ao vivo

'Afirmo que em nenhum momento falei sobre golpe, atentei contra a democracia ou quis prejudicar, destituir ou agredir qualquer uma das instituições', disse Jean Lawand Júnior

Jean Lawand Júnior
Jean Lawand Júnior (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)


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247 - O coronel do Exército Jean Lawand Júnior negou nesta terça-feira (27) em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas do dia 8 de janeiro, em Brasília, ter feito qualquer menção ou incentivo a um golpe de Estado. A Polícia Federal (PF) descobriu mensagens de Lawand no celular do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, nas quais o coronel o incentivava a apoiar um golpe após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Lula na eleição presidencial do ano passado.

"Afirmo aos senhores que em nenhum momento falei sobre golpe, atentei contra a democracia brasileira ou quis prejudicar, destituir ou agredir qualquer uma das instituições", disse Lawand. 

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>>> Coronel Lawand, flagrado tramado golpe com Mauro Cid, depõe à CPMI do 8 de janeiro. Acompanhe pela TV 247

Ainda segundo ele, as mensagens trocadas com Mauro Cid eram de caráter privado. "Vou explicar o conteúdo de cada uma delas, mas, acima de tudo, é fundamental que considerem minha integridade, minha conduta como chefe de família, meu histórico como militar exemplar e meu desejo de promover o bem do Brasil." 

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Após a divulgação das mensagens, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, bloqueou a transferência de Lawand para os Estados Unidos, onde ele assumiria o cargo de adjunto do adido do Exército na Representação Diplomática do Brasil em Washington. A avaliação é de que ele deve permanecer no país para prestar possíveis esclarecimentos sobre o conteúdo das mensagens.

Durante o depoimento, o coronel teve a opção de permanecer em silêncio, mas afirmou estar à disposição para responder às perguntas dos parlamentares. Como testemunha, ele não é obrigado a fornecer provas contra si mesmo, conforme decidiu ontem o Supremo Tribunal Federal (STF).

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