Contra general Heleno, Gilmar Mendes defende ato de Celso de Mello no caso do celular

Sem citar nomes, o ministro Gilmar Mendes se posicionou contra o general e em defesa da ação do decano da corte. Para ele, o encaminhamento de notícia-crime é previsto no regimento interno do STF

Ministro do STF Gilmar Mendes
Ministro do STF Gilmar Mendes (Foto: Carlos Moura/STF)


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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes defendeu o decano da corte, Celso de Mello, em uma postagem no Twitter, neste domingo, 24. Celso de Mello é responsável pelo inquérito que apura se Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal (PF), como acusou o ex-ministro Sergio Moro ao sair do governo, em 24 de abril.

O decano enviou ao procurador-geral da República, Augusto Aras, notícia-crime formulada pelo PDT, PSB e PV, na qual está incluído um pedido para que sejam periciados os celulares de Moro, Jair e Carlos Bolsonaro, Maurício Valeixo (ex-chefe da PF) e da deputada federal Carla Zambelli.

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O pedido de apreensão dos celulares da Jair e Carlos Bolsonaro por Celso de Mello foi criticado pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, que publicou uma nota de cunho golpista, na sexta-feira, 24, em que disse que o ato era “uma afronta” ao Executivo e trará “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional” - em uma clara ameaça ao STF e às instituições.

Sem citar nomes, o ministro Gilmar Mendes se posicionou contra o general e em defesa da ação do decano da corte. Para ele, o encaminhamento de notícia-crime é previsto no regimento interno do STF (RISTF).

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