Conselho de Ética instaura processos contra Eduardo Bolsonaro, Bia Kicis, Carla Zambelli e mais três deputados

Seis parlamentares são alvos de sete processos no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Confira os motivos das representações contra os deputados

Eduardo Bolsonaro, Bia kicis e Carla Zambelli
Eduardo Bolsonaro, Bia kicis e Carla Zambelli (Foto: Agência Câmara)


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247 - O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou nesta quarta-feira (27) sete processos com o objetivo de apurar a conduta dos deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Carla Zambelli (PL-SP), Éder Mauro (PL-PA), Soraya Manato (PTB-ES) e Wilson Santiago (Republicanos-PB). As informações foram publicadas pelo portal G1

Foram instaurados dois processos contra o filho de Jair Bolsonaro (PL). O primeiro, de autoria do PT e do PDT, acusou o deputado de estimular o não uso de máscaras durante a pandemia. No outro processo, o parlamentar deve responder sobre uma postagem em que chamou mulheres de "portadoras de vaginas", o que foi considerado um ato misógino e preconceituoso na representação apresentada por cinco partidos: PSB, PT, PDT, PSOL e PCdoB. 

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A deputada Bia Kicis foi acusada por PT e PSOL de estimular motim de policiais militares na Bahia ao fazer postagens relacionadas à morte do policial Wesley Soares Góes, em Salvador. 

A deputada Carla Zambelli foi acusada pelo PT de incentivar a população a "se armar contra as medidas de gestores" e causar "pânico na sociedade" ao dizer que o governo de Sergipe usou um decreto de calamidade pública sobre a pandemia para acabar com o direito de propriedade. 

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O deputado Éder Mauro foi acusado por PSOL e PT de ter feito declarações ofensivas contra deputadas na sessão na Comissão de Constituição e Justiça. 

A deputada Soraya Manato (PTB-ES) foi acusada pelo Partido dos Trabalhadores de ter publicado mensagens ofensivas contra o senador Humberto Costa (PT-PE).

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O deputado Wilson Santiago foi acusado pelo partido Novo de ter cometido corrupção passiva e organização criminosa. A representação pediu a cassação do mandato de Santiago. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o afastamento do mandato do parlamentar, mas a Câmara derrubou em fevereiro de 2020. À época, o relator do caso, Marcelo Ramos (PSD-AM), recomendou que o caso fosse analisado no Conselho de Ética.

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