Confederação convoca trabalhadores às ruas pela CPI do MEC

Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação, Heleno Araújo, uma CPI pode passar a limpo os desvios de verba e o tráfico de influência no MEC

Milton Ribeiro
Milton Ribeiro (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)


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Por Cida de Oliveira, da RBA - A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE) convoca a categoria a ocupar as ruas para pressionar a instalação da CPI do MEC. Em ofício assinado nesta quarta-feira (13), o presidente da entidade, Heleno Araújo, propôs a realização de atividades presenciais, organizadas pelos sindicatos filiados à confederação em parceria com demais entidades locais para pressionar os senadores que ainda não assinaram o requerimento.

O autor da proposta, senador Randolfe Rodrigues, tem até agora a adesão de 24 senadores, com a possibilidade de o presidente da Comissão de Educação no Senado, Marcelo Castro (MDB-PI), assinar. O senador Otto Alencar (PSD-BA), disse ontem que aguarda decisão da liderança de seu partido.

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Enquanto isso, o governo tenta tirar o foco das denúncias de irregularidades no Ministério da Educação, que inclui um gabinete paralelo comandado pelos pastores que se encontravam com o presidente. Segundo relatos de prefeitos e secretários de Educação, esses pastores chegaram a pedir propina em barra de ouro para liberar recursos. E em uma conversa gravada, o então Ministro Milton Ribeiro disse que seguia ordens de Bolsonaro.

Para Heleno, o governo está cada vez mais acuado. E a imposição de sigilo sobre as informações referente às visitas dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, o que seria para preservar a segurança do presidente e seus familiares, apontam que há questões graves a serem investigadas – o que apenas uma CPI teria poder para investigar.

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“Ou seja: somente com a CPI será possível passar a limpo os desvios de recursos e o tráfico de influência no Ministério da Educação, que culminaram na queda do ex-ministro Milton Ribeiro”, justifica o dirigente da CNTE.

Heleno acredita ser oportuno neste momento a realização de manifestações de rua ou atos com repercussão nas principais bases eleitorais dos senadores, bem como mobilizar setores de imprensa e a mídia alternativa nas cidades-alvos para que os eventos ganhem notoriedade e dialoguem com a população.

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Senadores que apoiam a CPI do MEC

  1. Randolfe Rodrigues
  2. Paulo Paim
  3. Humberto Costa
  4. Renan Calheiros
  5. Fabiano Contarato
  6. Jorge Kajuru
  7. Zenaide Maia
  8. Paulo Rocha
  9. Omar Aziz
  10. Rogério Carvalho
  11. Reguffe
  12. Leila Barros
  13. Jean Paul Prates
  14. Jaques Wagner
  15. Eliziane Gama
  16. Mara Gabrilli
  17. Nilda Gondim
  18. Veneziano Vital do Rego
  19. José Serra
  20. Tasso Jereissati
  21. Cid Gomes
  22. Alessandro Vieira
  23. Dario Berger
  24. Simone Tebet

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