Comissão da Câmara dos Deputados vota convite para Tacla Duran detalhar denúncias de extorsão contra Sergio Moro

O advogado já denunciou este ano algumas ilegalidades cometidas pelo senador do União Brasil-PR quando o parlamentar era juiz da Operação Lava Jato

Sergio Moro (à esq.) e Rodrigo Tacla Duran
Sergio Moro (à esq.) e Rodrigo Tacla Duran (Foto: ABR | Reprodução)


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247 - A Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados vota nesta terça-feira (25) o convite para que o advogado Rodrigo Tacla Duran detalhe as acusações de extorsão feitas contra o senador Sergio Moro (União-PR). A informação foi publicada pela coluna Painel. O deputado federal Rogério Correia (PT-MG elaborou o requerimento. Segundo Tacla, as ilegalidades de Moro aconteceram quando o parlamentar era juiz e ficava responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância jurídica.

Em depoimento ao juiz federal Eduardo Appio, da 13ª Vara Federal de Curitiba, em 27 de março, Tacla afirmou que, em 2016, o advogado Carlos Zucolotto Júnior o procurou para exigir US$ 5 milhões em troca de benefícios num acordo de colaboração. Na conversa, que Tacla Duran guardou através de um print de tela, Zucolotto disse que acertaria os termos com DD (iniciais de Deltan Dallagnol).

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Duran afirmou ter depositado US$ 613 mil a Zucolotto, que é ligado a Rosangela Moro, atual deputada federal pelo União Brasi-SP e esposa de Sergio Moro. O objetivo do pagamento seria conseguir uma delação de Tacla Duran e que teria conhecimento do então procurador Deltan Dallagnol, deputado federal pelo Podemos-PR atualmente. Ao não continuar com os pagamentos, Duran teria sido alvo de prisão decretada por Moro.

Além das acusações feitas pelo advogado Tacla Duran, Moro também foi derrotado no Supremo Tribunal Federal em 2021 após a Corte declarar a suspeição dele nos processos contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O senador também sofreu derrota em 2022 por fraude em domicílio eleitoral, em uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) que impediu o ex-juiz de ser candidato pelo estado de São Paulo. 

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