Com Torres na mira da CPMI do Golpe, defesa já traça estratégia para evitar depoimento
Advogados alegarão que o ex-ministro de Bolsonaro não estaria em “condições psicológicas” para depor perante o colegiado
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247 - Um dos principais alvos dos requerimentos de convocação e convites pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas do dia 8 de janeiro, o ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal Anderson Torres já tem uma estratégia para não depor ao colegiado.
Segundo a coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo, familiares e membros da defesa de Torres, representados pelo advogado Eumar Novacki, avaliam que, no momento atual, o ex-ministro não estaria em “condições psicológicas” para depor.
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A estratégia da defesa consiste em apresentar justificativas médicas, alegando que Torres ainda enfrenta um "quadro instável", decorrente dos medicamentos que vem utilizando desde janeiro, quando foi preso pela suposta omissão no planejamento das forças de segurança do Distrito Federal destinado a conter os extremistas. O ex-ministro foi colocado em liberdade em maio, mediante a adoção de medidas cautelares.
“Os advogados afirmam que isso se deve à diminuição da dose de medicamentos desde que sua ordem de prisão foi revogada, no mês passado”, destaca um trecho da reportagem.
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