Com demissão de general, chefe da PF ganha força no governo com proposta de desmilitarização do Planalto

Primeira ideia levada a Lula será de uma reestruturação do GSI, comandado por um civil e abrigando a Secretaria de Segurança Aproximada do Presidente e a Abin

Andrei Passos Rodrigues
Andrei Passos Rodrigues (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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247 - A renúncia do general Gonçalves Dias, agora ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, dá espaço para que o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Andrei Passos Rodrigues, aumente sua influência sobre o núcleo duro do governo Lula (PT).

Tanto G. Dias quanto Passos Rodrigues eram homens de confiança de Lula durante a campanha eleitoral e travavam, segundo o jornal O Globo, "uma disputa interna por protagonismo para lidar com informações estratégicas". 

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Com o general fora do governo, o delegado ganha espaço e poderá avançar em suas propostas de desmilitarização do Palácio do Planalto e de reformulação do GSI.

"Uma das propostas que chegará à mesa de Lula nos próximos dias é uma nova estruturação do GSI, que prevê comando civil, abrigando a Secretaria de Segurança Aproximada do Presidente e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Integrantes do governo que trabalham pela mudança afirmam que a proposta já está em fase de consolidação. Lula deverá bater o martelo após retornar da viagem a Portugal e Espanha", diz a reportagem.

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