Com Biden, fragilidade de Guaidó e novo chefe no Itamaraty, governo Bolsonaro pode mudar posição sobre Venezuela

Troca do governo americano, que passou a ser comandado por Joe Biden, o enfraquecimento do líder oposicionista Juan Guaidó na Venezuela e a chegada do chanceler Carlos França no Brasil são alguns motivos que fazem membros do governo Bolsonaro a defender relação mais amistosa com o país vizinho

Chanceler Carlos França e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro
Chanceler Carlos França e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Foto: Marcos Corrêa/PR | Reuters)


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247 - Aumentou no governo Jair Bolsonaro o debate sobre a mudança de posição em relação à Venezuela, para retomar as tratativas diplomáticas com o país vizinho. Os motivos foram a troca de governo nos Estados Unidos (de Donald Trump para Joe Biden), o enfraquecimento da oposição liderada por Juan Guaidó no regime venezuelano e a chegada do novo chanceler brasileiro, Carlos França.

De acordo com informações do jornal O Globo, fontes brasileiras e venezuelanas confirmaram que as discussões incluem a proposta de reabrir o consulado em Caracas, sem funcionar desde março de 2020, quando o então ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, fechou todas as representações diplomáticas na Venezuela. 

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Outra alternativa seria restabelecer o atendimento consular a brasileiros através de um terceiro país ou empresa terceirizada. 

Em outras épocas, o Brasil teve em Caracas representações como a da Caixa Econômica Federal e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). 

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Segundo membros da ala militar brasileira, a Venezuela continua sendo um vizinho relevante, apesar da crise generalizada que assola o país. 

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