Com acordo, manifestantes desocupam reitoria da UnB

Estudantes que ocuparam a Reitoria da Universidade de Brasília deixaram o local de forma pacífica, após assinatura de uma carta de intenções pelo reitor Ivan Camargo; grupo invadiu o gabinete na quinta-feira 5 e permaneceu até a noite dessa terça-feira 10, reivindicando a não criminalização do movimento estudantil

Estudantes que ocuparam a Reitoria da Universidade de Brasília deixaram o local de forma pacífica, após assinatura de uma carta de intenções pelo reitor Ivan Camargo; grupo invadiu o gabinete na quinta-feira 5 e permaneceu até a noite dessa terça-feira 10, reivindicando a não criminalização do movimento estudantil
Estudantes que ocuparam a Reitoria da Universidade de Brasília deixaram o local de forma pacífica, após assinatura de uma carta de intenções pelo reitor Ivan Camargo; grupo invadiu o gabinete na quinta-feira 5 e permaneceu até a noite dessa terça-feira 10, reivindicando a não criminalização do movimento estudantil (Foto: Gisele Federicce)


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Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil

Os estudantes que ocuparam a Reitoria da Universidade de Brasília (UnB) deixaram o local de forma pacífica, após assinatura de uma carta de intenções pelo reitor Ivan Camargo. O grupo invadiu o gabinete na quinta-feira (5) e permaneceu até a noite dessa terça-feira (10), reivindicando a não criminalização do movimento estudantil.

No documento assinado ficou registrado o compromisso da universidade de sanear os processos existentes, podendo abrir novos procedimentos de investigação para apurar os danos ao patrimônio no chamado catracaço e nas festas no Instituto Central de Ciências, conhecido como minhocão. Ontem, durante todo o dia, a negociação entre estudantes e gestores foi intermediada pela Defensoria Pública da União, que vai acompanhar o caso.

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O catracaço ocorreu em fevereiro do ano passado, quando alunos liberaram as catracas do restaurante universitário por quatro dias, reivindicando melhorias no sistema de assistência estudantil. Segundo a universidade, os prejuízos somam R$ 29 mil. Oito estudantes respondiam a processo administrativo e poderiam ter que pagar os prejuízos à empresa que administra o restaurante.

Segundo o reitor, as festas no minhocão também trouxeram prejuízos por causa da sujeira espalhada e dos laboratórios e banheiros depredados. Por isso, processos administrativos estavam sendo movidos contra os centros acadêmicos.

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A gestão se comprometeu ainda a manter o diálogo com os alunos sobre as moradias administradas pela UnB e a regularização institucional e localização física dos centros acadêmicos.

Durante a tarde, a juíza Luciana Raquel Tolentino de Moura ordenou a reintegração de posse do prédio da reitoria e autorizou o uso de força policial, que não foi necessária.

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Na página do movimento de ocupação no Facebook, os estudantes dizem que vão continuar mobilizados para que as promessas sejam cumpridas.

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