CLDF quer analisar situação de Marco Prisco
A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal encaminhará um ofício ao juiz federal responsável pela prisão do vereador Marco Prisco, cabo da PM-BA, solicitando o direito de visitá-lo no Hospital de Base, onde ele está internado após ter sofrido supostamente um infarto no presídio da Papuda (DF); o tucano foi preso em março, acusado de crime de segurança nacional, após liderar as recentes greves da polícia em seu estado de origem
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Câmara Legislativa do Distrito Federal - A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Legislativa do Distrito Federal vai encaminhar um ofício ao juiz federal responsável pela prisão do cabo Marco Prisco, da Polícia Militar da Bahia, solicitando o direito de visitá-lo no Hospital de Base, onde ele está internado após ter sofrido supostamente um infarto no presídio da Papuda. Prisco foi preso em março, acusado de crime de segurança nacional, e transferido para Brasília.
O caso foi apresentado à comissão pelo deputado Patrício (PT), a partir de uma carta da Associação de Praças da PM e dos Bombeiros da Bahia. Segundo o documento, o cabo está proibido de receber visita e nem mesmo sua esposa foi autorizada a visitá-lo no hospital.
De acordo com Patrício, a denúncia também foi levada à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, e o deputado federal Jair Bolsonaro (PP/RJ) teria sido impedido de visitar o preso. Para o distrital, o caso configura uma grave violação de direitos humanos e precisa ser analisado pela comissão da CLDF.
O presidente do colegiado, deputado Dr. Michel (PP), considerou a causa justa e determinou a solicitação da autorização para a visita e de outras informações sobre o caso ao juiz responsável pela prisão.
A deputada Celina Leão (PDT), mesmo não fazendo parte da Comissão de Direitos Humanos, abordou o assunto e contou ter conversado com a esposa do cabo Prisco. Celina relatou que a prisão e a situação do militar apresentam várias irregularidades, como a detenção junto com prisioneiros comuns, a transferência da Bahia para Brasília e a negativa de autorização para visitas no hospital. "Nem mesmo sua esposa tem acesso a ele e às suas reais condições de saúde, o que configura uma violação de direitos humanos", afirmou.
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