Cientista política que acusou Dilma de matar soldado é condenada a pagar R$ 30 mil por danos morais

O juiz Giordano Resende Costa escreveu, na sentença publicada na quinta-feira (27), que “a internet não é terra sem lei”

Dilma Rousseff
Dilma Rousseff (Foto: ricardo stuckert)


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Metrópoles - Uma cientista política foi condenada a pagar R$ 30 mil por danos morais para a ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff  por postar fake news no Instagram.

A 4ª Vara Cível de Brasília, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), condenou Susana Ribeiro Moita a indenizar a ex-presidente, por ter publicado que Dilma foi autora do homicídio do soldado Mário Kozel Filho, há 50 anos.

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Na publicação de agosto de 2021, Susana usou hashtags para fazer críticas ao PT e chamar Dilma de “anta”, “lixo”, “terrorista”, “burra”, “malandra” e “bandida”.

O juiz Giordano Resende Costa escreveu, na sentença publicada na quinta-feira (27), que “a internet não é terra sem lei”. “O curioso é que as pessoas não têm coragem de gritar em praça pública impropérios, pois se sentem constrangidas e têm consciência do erro no comportamento, mas se transformam, quando ficam atrás de uma tela, pois confiam no anonimato e/ou na dificuldade de identificação”, avaliou.

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Grau de escolaridade

O magistrado destacou que, em razão do grau de escolaridade e da formação universitária, a ré “tem conhecimento da repercussão que a falsa notícia causa à vida do ofendido, bem como de sua disseminação em razão do destaque sensacionalista dado à publicação”.

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