Cem brasilienses terão que trocar a prótese mamária

Essa a estimativa da Secretaria de Sade do Distrito Federal e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plstica; a orientao que as pacientes procurem o mdico ou a clnicaem que fizerama cirurgia para ter mais informaes



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Agência Brasília - O atendimento a pacientes que fizeram implante de próteses das marcas PIP e Rofil foram tema de uma reunião ocorrida na tarde dessa terça-feira (24), no gabinete da Subsecretaria de Atenção à Saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SAS). O objetivo foi estabelecer as diretrizes e estabelecer um fluxo para o atendimento às pacientes que necessitarem fazer troca de prótese pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Ficou definido na reunião, da qual participaram o subsecretário de Atenção à Saúde, Ivan Castelli, o coordenador da Cirurgia Plástica da SES-DF, Marcelo Gêa, a presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (Regional Brasília), Kátia Torres e a diretora do Hospital Regional da Asa Sul, Roselle Steenhouwer, que as pacientes que fizeram implante mamário devem checar o certificado que lhes foi entregue na época da cirurgia e conferir a marca do material que foi utilizado.

Caso tenham sido utilizadas próteses das marcas PIP (Poly Implants Prothese) ou Rofil, a paciente deve entrar em contato com o médico que fez a cirurgia para ser examinada e passar por realização de exames. Quando a paciente não possuir o certificado da prótese que utiliza, também deverá entrar em contato com o médico ou com o Hospital/Clínica onde foi operada, para saber qual prótese foi utilizada na sua cirurgia.

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A estimativa da Subsecretaria de Atendimento à Saúde, juntamente com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, é que no Distrito Federal existam entre 100 a 110 pacientes que necessitem fazer a troca das próteses, já que apenas três ou quatro médicos utilizaram as marcas agora consideradas impróprias.

Segundo o subsecretário Ivan Castelli, os próprios médicos cirurgiões estão convocando suas pacientes para serem examinadas e os planos de saúde serão obrigados pela Agencia Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a cobrir todos os custos referentes a exames de imagem e troca das próteses dessas marcas.

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Apenas as pacientes que não possuem planos de saúde e nem condições de pagar pelo procedimento serão referenciadas para a rede pública. Durante a reunião, ficou estabelecido que será criado um ambulatório no Hospital Regional da Asa Norte para atender as pacientes que forem encaminhadas pelos cirurgiões do serviço privado. Ou seja, antes de procurar a Secretaria de Saúde, a paciente deverá procurar o médico que a operou para que ele faça, se for o caso, o encaminhamento para o Hospital da Asa Norte.

De acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, a prioridade para as cirurgias é para as pacientes que, após a ecografia mamária, apresentarem ruptura da prótese, dor, inflamação ou qualquer outra complicação na mama, ou fizeram a cirurgia para reconstrução mamária, ou apresentam caso de câncer de mama entre parentes de primeiro grau.

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O Coordenador Marcelo Gêa ressalta que a Secretaria de Saúde não utilizou próteses com as marcas citadas. Ou seja, todos os encaminhamentos de pacientes devem proceder do setor privado. Lembrou ainda que, mesmo as pacientes que não apresentaram problemas, mas tiveram implantes com as marcas condenadas, serão acompanhadas por meio de exames periódicos e deverão ser avaliadas caso a caso.

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