Celso recusa pedido de Flávio Bolsonaro para ter acesso ao depoimento de Paulo Marinho

O ministro do STF Celso de Mello destacou que o senador Flávio Bolsonaro não é investigado no inquérito que apura supostas interferências políticas de Jair Bolsonaro na PF. Por consequência, não poderia ter acesso ao depoimento do empresário Paulo Marinho, que revelou vazamento de operação da corporação para favorecer o clã presidencial

(Foto: Divulgação)


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247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello nesta segunda-feira (25) o pedido da defesa do senador Flávio Bolsonaro para ter acesso ao depoimento do empresário Paulo Marinho, que será ouvido nesta terça-feira (26), no Rio de Janeiro. O ministro colocou o depoimento sob sigilo, atendendo requisição da Polícia Federal. O empresário, suplente do parlamentar, havia dito ter provas para comprovar as acusações de que o congressista foi informado previamente por um delegado da Polícia Federal que o seu então assessor, Fabrício Queiroz, seria alvo de uma operação, postergada para favorecer a candidatura de Jair Bolsonaro em 2018.

Ao negar o pedido de Flávio Bolsonaro, Celso de Mello destacou que o senador não é investigado no inquérito que apura supostas interferências políticas do pai dele na Polícia Federal. Por consequência, não poderia ter acesso ao depoimento de Marinho. O documento ficou restrito apenas ao Ministério Público Federal após o decano impôr sigilo.

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“Cabe observar, finalmente, que praticados os atos de investigação penal postos sob regime de sigilo, tal circunstância não impedirá que, em momento oportuno, e uma vez formalmente incorporados aos autos do inquérito, venham eles a tornar-se acessíveis aos investigados”, esclareceu o ministro, de acordo com relato publicado no blog do Fausto Macedo

Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, está envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro que ocorria na Assembleia Legislativa do Rio quando o filho de Jair Bolsonaro era deputado estadual. Queiroz movimentou R$ 7 mihões em de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).

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