Cassação de Raad irá ao plenário da Câmara do DF

Falta, agora, decidir quando a votação será incluída na pauta do próprio plenário; o deputado é acusado de desviar R$ 70 mil dos R$ 100 mil que seria aplicado na realização o 1º Festival Rural Ecológico de Sobradinho, em 2010

Falta, agora, decidir quando a votação será incluída na pauta do próprio plenário; o deputado é acusado de desviar R$ 70 mil dos R$ 100 mil que seria aplicado na realização o 1º Festival Rural Ecológico de Sobradinho, em 2010
Falta, agora, decidir quando a votação será incluída na pauta do próprio plenário; o deputado é acusado de desviar R$ 70 mil dos R$ 100 mil que seria aplicado na realização o 1º Festival Rural Ecológico de Sobradinho, em 2010 (Foto: Leonardo Lucena)


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Brasília 247 – A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa do Distrito Federal decidiu, nesta terça-feira (3), encaminhar o processo de cassação do deputado distrital Raad Massouh (PPL) ao plenário. Foram quatro votos a favor e uma abstenção. Falta, agora, decidir quando a votação será incluída na pauta do próprio plenário.

A sessão foi tumultuada. Segundo o G1 Distrito Federal, Lincon Desena Moura, advogado de Raad, pediu que o relatório do deputado Joe Valle fosse anulado. Outra possibilidade seria a suspensão do processo na Comissão de Ética. De acordo com o jurista, o seu cliente deveria ter o mesmo direito dos outros parlamentares que ficaram imunes a processos de cassação por terem conseguido recurso na Justiça. O advogado disse, ainda, que novos fatos foram apresentados na Comissão de Ética, mas não detalhou a respeito.

Por sua vez, o presidente da CCJ, deputado Chico Leite, disse que as instâncias jurídicas e política são independentes, de modo que o parlamentar pode ser condenado em uma instância e ser absolvido na outra. Segundo ele, não tem cabimento "vincular a esfera judicial à esfera política".

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Massouh é acusado de desviar R$ 70 mil dos R$ 100 mil que seria aplicado na realização o 1º Festival Rural Ecológico de Sobradinho, em 2010. Um dos delegados que estava à frente das investigações na época, Henry Lopes disse que o recurso total deveria ter sido destinadas a cinco bandas.

"Parte dessa (verba) foi parar na conta do Sindicato Rural, a Rural Tour, na pessoa de Maria Inês Viana, que à época presidia o sindicato e posteriormente veio a ser funcionária do gabinete do deputado Raad Massouh", declarou.

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Embora Massouh negue as acusações, as informações do inquérito dão conta de que o parlamentar "discursou na qualidade de autor da emenda", pela qual aprovou a liberação da verba para o evento.

 

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