Cármen Lúcia decidirá sobre pedido de entrevista de Rodrigo Pilha à TV 247
Ministra do STF, que se notabilizou pela frase “cala boca já morreu” decidirá se o ativista, que foi preso com base na Lei de Segurança Nacional, poderá conceder entrevistas sobre as agressões que sofreu
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247 - A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, foi sorteada para decidir sobre um pedido apresentado pela TV 247 à suprema corte para entrevistar o ativista Rodrigo Pilha, que foi preso em Brasília, quando abriu uma faixa “Bolsonaro genocida”, numa manifestação contra o governo federal.
A prisão ocorreu no dia 18 de março deste ano e, depois disso, Pilha foi enviado para o presídio da Papuda, onde teriam ocorrido agressões e torturas, segundo seus advogados. Ao tomar conhecimento da denúncia, o juiz Luís Geraldo Sant'Ana Lanfredi, coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário, instaurou um procedimento para apurar o caso e solicitou informações à Vara de Execução Penal do Distrito Federal. Em paralelo, a TV 247 solicitou à mesma vara o direito de entrevistar Pilha por videoconferência, o que foi negado em razão de supostos riscos sanitários - algo que não faz sentido por se tratar de entrevista remota, e não presencial.
Em razão da negativa, a TV 247 recorreu ao STF e a decisão, que é vital para a liberdade de expressão no Brasil, será tomada pela ministra Cármen Lúcia, que é conhecida por ser ardorosa defensora da imprensa e por ter cunhado a célebre frase "cala boca já morreu".
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