Candidatos ao GDF trocam farpas na imprensa

Críticas e acusações dão o tom de tensão ainda latente na disputa ao Buriti. Partidos se estudam e preparam arsenal contra os concorrentes. Correndo por fora, Rollemberg (PSB) tenta se consolidar como terceira via mas é rapidamente contra-atacado por PT e aliança do PR, que convergem no discurso de que a candidatura do socialista divide a esquerda; ainda no rescaldo da Copa, Arruda critica orçamento de construção do Mané Garrincha, enquanto Agnelo monitora ações judiciais contra aliados do ex-governador

Críticas e acusações dão o tom de tensão ainda latente na disputa ao Buriti. Partidos se estudam e preparam arsenal contra os concorrentes. Correndo por fora, Rollemberg (PSB) tenta se consolidar como terceira via mas é rapidamente contra-atacado por PT e aliança do PR, que convergem no discurso de que a candidatura do socialista divide a esquerda; ainda no rescaldo da Copa, Arruda critica orçamento de construção do Mané Garrincha, enquanto Agnelo monitora ações judiciais contra aliados do ex-governador
Críticas e acusações dão o tom de tensão ainda latente na disputa ao Buriti. Partidos se estudam e preparam arsenal contra os concorrentes. Correndo por fora, Rollemberg (PSB) tenta se consolidar como terceira via mas é rapidamente contra-atacado por PT e aliança do PR, que convergem no discurso de que a candidatura do socialista divide a esquerda; ainda no rescaldo da Copa, Arruda critica orçamento de construção do Mané Garrincha, enquanto Agnelo monitora ações judiciais contra aliados do ex-governador (Foto: Leonardo Araújo)


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Brasília 247 - Com o término da Copa do Mundo, a disputa política ao governo do Distrito Federal promete ganhar mais atenção dos eleitores. No primeiro fim de semana após o início do período de campanha eleitoral, os candidatos apostaram suas primeiras fichas no corpo a corpo em mercados e feiras públicas. A temperatura, no entanto, subiu mais na arena midiática, onde começam a ser trocadas as primeiras farpas em período eleitoral.

Em entrevista recentemente concedida ao Correio Braziliense, o senador Rodrigo Rollemberg (PSB) se apresentou como principal alternativa às candidaturas dos do atual governador Agnelo Queiroz (PT) e do ex-governador José Roberto Arruda (PR), alcunha que rende ao candidato socialista um interessante capital eleitoral. Embora Rollemberg já venha sendo rotulado como "terceira via" desde as primeiras pesquisas de intenção de voto, que o colocaram na terceira posição, seus adversários apressaram-se na tentativa de abafar o movimento do concorrente. Arruda e Agnelo não comentaram diretamente as declarações do senador, mas foram devidamente representados, respectivamente, pelo presidente do DEM-DF, Alberto Fraga, e pelo do PT-DF, Roberto Policarpo, candidatos a deputado federal.

“Ele pode tentar, mas não engana a população. Rollemberg não tem histórico de ser um bom gestor nem de cumprir acordos. O que ele quer é aproveitar o momento, mas sequer merece ser considerado uma terceira via”, criticou Fraga, que segue como firme aliado de Arruda, apesar da reprovação do diretório nacional democrata. Para ele, o voto dado a Rollemberg divide a esquerda e não altera os planos da coligação encabeçada pelo candidato do PR. “Para mim, ele é tão ineficiente quanto o Agnelo e, nas pesquisas, um só sobe quando o outro desce nas intenções de votos”, disse.

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Policarpo, por sua vez, disse ao Correio que a candidatura de Rollemberg atrapalha o crescimento dos partidos de esquerda. “Esse discurso que o PSB prega tanto no DF, com o Rollemberg, quanto nacionalmente, com a campanha de Eduardo Campos, serve mais à direita, pois divide o campo da esquerda. Além disso, Rollemberg se apresenta ao eleitorado de forma gelatinosa, sem conteúdo. Tudo o que ele quer implementar nós já fizemos”, afirmou.

Ao mesmo tempo, levantamento do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), divulgado no último domingo (13) pelo portal iG, mostra que Arruda foi alvo de 11 ações civis de improbidade administrativa, com respectivas ações cautelares de indisponibilidade de bens, bem como nove ações civis públicas. Todas ajuizadas pelo MPDFT. Além das ações de improbidade administrativa, foram oferecidas 17 ações penais perante a 7ª Vara Criminal de Brasília, com acusações de suposta corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

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Sobre a farta quantidade de ações na Justiça que têm como alvo Arruda e seus aliados, o ex-governador prefere evitar polêmicas. “Aqueles que são candidatos, no caso específico do senador Gim, do deputado Frejat, o deputado Fraga, Laerte Bessa, enfim, de todos que compõem essa chapa, não tenho absolutamente nenhuma dúvida de que todos eles passaram pelo crivo da legislação eleitoral ao registrar as suas candidaturas”, diz o ex-governador, que aproveita a deixa para criticar o atual governador Agnelo Queiroz (PT-DF).

“Acho, no entanto, que o governador Agnelo deve ter esse temor porque quem pega um estádio de R$ 800 milhões e o constrói por R$ 2 bilhões deve ter muito temor de que algum questionamento seja feito”, provoca o candidato do PR.

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Como informa o portal iG, o número de ações contra Arruda e seus aliados desperta a atenção dos adversários. Tanto é que o comitê de campanha para reeleição do governador petista tem uma seção especial totalmente dedicada a vasculhar ações que tenham como alvo aliados do ex-governador para utilizar o tema durante a campanha.

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