Cancelamento da compra superfaturada de vacina Covaxin depende do Ministério da Saúde, dizem integrantes do governo

Reportagem d’O Globo destaca estratégia para focalizar o escândalo na pasta, na tentativa de afastar Jair Bolsonaro do tema

Marcelo Queiroga
Marcelo Queiroga (Foto: Myke Sena/MS)


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247 - O cancelamento da compra superfaturada das vacinas Covaxin depende do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, segundo integrantes do governo, de acordo com informações do jornal O Globo. Segundo reportagem, “a estratégia é que o escândalo fique localizado na pasta, na tentativa de afastar o presidente Jair Bolsonaro do tema”.

Diante do escândalo envolvendo a compra da vacina, o governo pode justificar um possível cancelamento, com rescisão de contrato, porque a Precisa Medicamentos não cumpriu o compromisso de entregar as 20 milhões de doses previstas para março, abril e maio.

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A Covaxin ainda não recebeu aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O contrato de R$ 1,6 bilhão assinado entre a Precisa e o Ministério da Saúde para o fornecimento de 20 milhões de doses da Covaxin virou alvo de investigação do Ministério Público Federal, entre outros motivos, pelo valor de cada dose. Nenhuma outra vacina comprada pela pasta teve custo tão elevado. No Brasil, a dose da Pfizer, por exemplo, saiu por US$ 10 (R$ 56,30), e a da AstraZeneca/Oxford, US$ 3,16 (R$ 19,87).

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