Câmara instala três CPIs para investigar manipulação em partidas de futebol, MST e Americanas
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), leu os requerimentos das três comissões parlamentares de inquérito
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247 - A Câmara dos Deputados instalou nesta quarta-feira (17) uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar manipulação de resultados em partidas de futebol. O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), leu o requerimento no fim de abril. Também leu os requerimentos de abertura de outras duas CPIs: do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e outra sobre a fraude contábil das Lojas Americanas.
A comissão terá 120 dias para investigar o tema. Promotores investigam suborno a jogadores de futebol feito por pessoas que trabalham em casas de apostas. De acordo com investigadores, nove jogadores receberam, ao total, oferta de R$ 1,25 milhão para atenderem a pedidos de apostadores em 13 partidas por oito estados (campeonatos brasileiros das séries A, B e torneios estaduais). Sete jogadores de futebol viraram réus.
O requerimento de criação da CPI é de autoria do deputado Felipe Carreras (PSB-PE), que também será o relator da comissão. O deputado Julio Arcoverde (PP-PI) foi eleito para a presidência.
O deputado federal André Figueiredo (PDT-CE) será o primeiro vice-presidente e o segundo, com Daniel Agrobom (PL-GO). A terceira vice-presidência ficou em aberto.
MST e Americanas
A CPI do MST vai apurar ocupações do movimento ao longo deste ano. o O deputado tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS será o presidente da comissão e o deputado Ricardo Salles (PL-SP) o relator.
As principais ocupações do MST este ano aconteceram em abril, quando as mobilizações do MST fizeram parte do chamado "Abril Vermelho", jornada anual em que integrantes do movimento lembram o massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, e cobra avanços na política de reforma agrária. Ao todo, 155 policiais militares estiveram envolvidos na operação que deixou 21 camponeses mortos.
A CPI da Americanas investigará a fraude contábil na empresa, que entrou em recuperação judicial por dívidas acima de R$ 40 bilhões.
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