Câmara discute possibilidade de o setor privado adquirir vacinas contra a Covid-19

A Câmara dos Deputados discute a possibilidade de a iniciativa privada adquirir vacinas contra a Covid-19, mas empresários tentam retirar a obrigatoriedade de doar imunizantes ao SUS

Tubo de ensaio com o rótulo de vacina em frente a logo da AstraZeneca em foto de ilustração
Tubo de ensaio com o rótulo de vacina em frente a logo da AstraZeneca em foto de ilustração (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)


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247 - A Câmara dos Deputados discute nesta quarta-feira (31) a possibilidade de o setor privado adquirir vacinas contra a Covid-19. "Está na pauta da Câmara de hoje que a iniciativa privada também possa adquirir vacinas", escreveu o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) no Twitter. "Já aprovamos que empresas adquiram vacina, mas com um diferencial importante: tem que doar 100% p/ o SUS até que TODOS os grupos prioritários estejam vacinados", complementou.

Empresários já tomaram a iniciativa de articular um movimento para retirar a obrigação de doar vacinas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Mas, de acordo com informações publicadas pelo jornal O Globo, especialistas não creem na possibilidade de o País ter a venda de vacinas rapidamente, o que só deve acontecer a partir da metade do segundo semestre, depois que o processo de imunização no mundo estiver mais regularizado.

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"Temos que lembrar que a Medida Provisória que permite a compra de vacinas por privados permite o pagamento antecipado, antes do recebimento das doses. Isso amplia a possibilidade de golpes", afirmou Silvio Guidi, advogado sanitarista do escritório Vernalha Pereira, que tem orientado seus clientes a tomar muito cuidado ao tentar comprar vacinas. 

Estatísticas

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a doença no País chegou nessa segunda-feira (29) a 16.258.743, ou 7,68% da população total.

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De acordo com a plataforma Worldometers com dados globais sobre a pandemia, o Brasil ocupa a segunda a posição no ranking mundial de infectados (12,6 milhões), atrás dos Estados Unidos (31,1 milhões). 

Os dois países também estão em primeiro lugar na quantidade de mortes provocadas pela pandemia - EUA (564 mil) e Brasil (317 mil). 

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