Câmara deve ter sessão extra na segunda para votar privatização da Eletrobrás
Projeto de lei que privatiza a estatal sofreu alterações ao ser aprovado no Senado nesta quinta. Presidente da Câmara, Arthur Lira, já havia anunciado sessão na segunda
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), afirmou mais cedo nesta quinta-feira, 17, que iria chamar sessão extraordinária na segunda-feira, 21, para votar a medida provisória da privatização da Eletrobras caso o projeto de lei sofresse alterações no Senado.
Nesta quinta, o Senado incluiu modificações no texto-base da MP ao aprová-lo, obrigando o retorno à Câmara. Os deputados têm até terça-feira, 22, para apreciar o texto novamente para a medida não perder a validade.
Por 42 votos a favor e 37 contrários, os senadores aprovaram nesta quinta-feira, 17, o texto-base do projeto de lei que permite a privatização da Eletrobrás, estatal lucrativa e que representa 30% da geração de energia elétrica do Brasil.
A medida é "um crime contra a nação", segundo a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT). "A energia produzida pelas grandes hidrelétricas cujo investimento os brasileiros já pagaram vai ser privatizada. Vamos pagar outra vez essa energia em nossas contas de luz", disse ela no Facebook.
Confira nove motivos para ser contra a privatização da Eletrobrás
Especialistas de diversas áreas e trabalhadores do setor elétrico denunciam que a privatização da Eletrobrás resultará na perda da soberania no setor elétrico, no aumento considerável da tarifa de luz e na abertura de mais espaço para as térmicas, em detrimento de fontes renováveis.
A Eletrobras é responsável por pelo menos 30% da energia do país e gerou R$ 30 bilhões de lucros nos últimos três anos.
Inscreva-se no canal Cortes 247 e saiba mais:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247