Calçadas brasilienses são mal avaliadas em estudo
DF fica na stima posio em pesquisa realizada com 12 capitais brasileiras; trs projetos esto em andamento na Secretaria de Obras para melhorar as condies das caladas de Braslia
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Brasília 247 – Pesquisa realizada pelo portal Mobilidade Brasil mostra que as calçadas do Distrito Federal não são satisfatórias. Na avaliação do estudo Brasília fica com a 6º pior nota das 12 capitais avaliadas, com 5,98, atrás de Fortaleza (7,60), Belo Horizonte (7,05), Curitiba (6,83), Porto Alegre (6,60), São Paulo (6,32) e Goiânia (6,13).
Foram avaliados passeios públicos em alguns dos principais pontos da cidade, como a Esplanada dos Ministérios, os Setores Hoteleiro e Comercial, a W3 Norte/Sul e a rodoviária do Plano Piloto. A não ser pelo Setor Hoteleiro, todas as regiões apresentaram irregularidades e não oferecem acessibilidade plena a deficientes físicos e idosos.
O índice está muito abaixo da nota 8, mínima para calçadas consideradas adequadas para os pedestres segundo o estudo. “Brasília deveria ser modelo porque é a capital do país. A gente está se mobilizando para mostrar ao governo que ele precisa cumprir a lei”, afirma Maria de Fátima Amaral, presidente da Associação dos Deficientes Físicos de Brasília (ADFB), para quem a Copa do Mundo de 2014 deveria servir para impulsionar as obras de adequação das calçadas na cidade. Segundo ela, “tudo tem que ser acessível”. E completa: “Não é porque muitas das ações estão voltadas para o evento, que é justificável deixar de lado a questão da acessibilidade. Muito pelo contrário, é um motivo a mais para as autoridades se preocuparem”.
Projetos
Para contornar os problemas, três projetos de melhoria da mobilidade estão em andamento na Secretaria de Obras. O primeiro, para a construção de 100 mil m² de calçadas, está em fase de contratação. Os outros dois ainda precisam ser licitados. Destes, um prevê a obra de 100 mil m² de calçadas e, outro, a recuperação de mais 290 mil m².
No caso da Esplanada, há um projeto de readequação dos passeios públicos, pré-orçado em R$ 6 milhões, à espera de aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Para saber mais sobre a pesquisa, acesse o site do estudo.
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