Caiado decreta lockdown em Goiás em decisão que mostra quadro mais grave da pandemia no Brasil
O governo de Goiás, comandado por Ronaldo Caiado (DEM), decretou lockdown de 14 dias no estado, com o objetivo de amenizar os impactos do coronavírus. Medida confirma a gravidade da pandemia no Brasil, enquanto Jair Bolsonaro insiste em subestimá-la
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O governo de Goiás, comandado por Ronaldo Caiado (DEM), decretou lockdown de 14 dias no estado por causa da pandemia do coronavírus. Trata-se de uma medida em que autoridades impõem um isolamento social, com regras mais rígidas, exceto para serviços considerados essenciais. Um eventual descumprimento pode implicar em multa ou toque de recolher.
De acordo com o site disponibilizado pelo governo federal para atualizações das estatísticas da Covid-19, Goiás tem 21.984 confirmações e 435 mortes provocadas pela doença.
O Brasil ocupa a segunda posição no ranking global em número de casos (1,3 milhão) e mortes (57,6 mil) por conta do coronavírus. O País está atrás apenas dos Estados Unidos, com 2,6 milhões de confirmações e 128 mil óbitos, conforme a plataforma Worldometers, que divulgados estatísticas sobre a doença em nível mundial.
Desde o dia 31 de maio, quando se tornou o País onde o coronavírus mais cresce, o Brasil lidera o ranking global de novos registros de infectados e de lá pra cá foram constatados em média 31,1 mil novos casos, seguido pelos Estados Unidos (28,3 mil) e pela Índia, em terceiro lugar, 13,8 mil.
Mesmo neste cenário, Jair Bolsonaro subestimou a Covid-19. No último dia 22, por exemplo, ele voltou a defender a reabertura do comércio e disse que "talvez tenha havido um pouco de exagero" na maneira como a pandemia foi tratada. Também disse que a Organização Mundial de Saúde (OMS) cometeu equívocos.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247