Cada palavra de Bolsonaro contra prevenção é uma agressão às famílias das vítimas da Covid, diz senador Alessandro Vieira
“Bolsonaro deveria se dedicar a salvar vidas, mas gasta seu tempo em passeios de moto, aglomerações, ofensas e ameaças”, comenta o parlamentar, no dia em que Jair Bolsonaro organizou aglomeração com motos no Rio de Janeiro
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247 - O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) cobrou o comportamento de Jair Bolsonaro, que neste domingo (23) participou de um ato com motociclistas no Rio de Janeiro organizado por ele.
“Bolsonaro deveria se dedicar a salvar vidas, mas gasta seu tempo em passeios de moto, aglomerações, ofensas e ameaças”, comentou o senador em postagem no Twitter.
“Cada palavra sua contra medidas de prevenção ou vacinas representa uma agressão às famílias das vítimas da COVID e àqueles que sofrem com a fome e o desemprego”, completou.
Apesar de não ser membro da CPI da Covid, Alessandro Vieira está frequentemente presente na comissão e neste sábado (22) anunciou que pedirá a convocação da ex-secretária Luana Araújo, médica infectologista que deixou o cargo de secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 dez dias após ter sido anunciada.
Luana era crítica do tratamento precoce contra a Covid, como a cloroquina. Em coletiva, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se negou a responder sobre o motivo de sua saída. Vieira quer que ela explique os motivos de sua saída. Informações de bastidores dão conta de que a demissão tenha sido ordem direta do Planalto.
Após mentir à CPI, Eduardo Pazuello aglomerou sem máscara
O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello esteve presente, sem máscara, no ato bolsonarista organizado pelo chefe do Planalto. O general, que durante a semana mentiu à CPI da Covid, subiu no carro de som da manifestação e acenou aos manifestantes que gritavam seu nome.
Ao ir à manifestação política, Pazuello feriu o regulamento do Exército, que “deverá pedir explicações ao ex-ministro”. O Regulamento Disciplinar do Exército prevê punição para quem “manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária”. O entendimento é de que o ex-ministro deveria ter pedido autorização prévia à instituição.
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