Brasília sedia salão mundial de artesanato
O Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade recebe artistas de diversas regiões do mundo no 6º Salão Internacional de Artesanato; o evento reunirá mais de 100 estandes, somando quase 400 expositores; desde a edição de 2012, os organizadores do evento homenageiam um estado, neste ano é a vez de Pernambuco que trás como tema Pensa Numa Arte Arretada
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Da Agência Brasil
Brasília - O Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade recebe, a partir de hoje (6), artistas de diversas regiões do mundo no 6º Salão Internacional de Artesanato. O evento reunirá mais de 100 estandes, somando quase 400 expositores. Desde a edição de 2012, os organizadores do evento homenageiam um estado. Neste ano é a vez de Pernambuco que trás como tema Pensa Numa Arte Arretada.
De acordo com Juliana Portela, gerente de marketing da Rome Eventos, empresa que organiza o salão, a feira não traz só artesanato, mas a cultura regional por meio das obras produzidas. "É uma oportunidade para o pequeno e médio artesão mostrar o trabalho ao grande público e comercializar, já que [este mercado] é uma área tão restrita", disse.
O Salão Internacional de Artesanato terá espaços para a apresentação de técnicas utilizadas pelos mestres e, também, para a apresentação de grupos folclóricos, artistas locais e regionais e a exposição de produtos de decoração, acessórios, culinária, confecção e arte, entre outros. Também serão apresentados trabalhos de artistas formados por programas sociais com produções ecologicamente desenvolvidas pelos seus apoiadores.
O artesão Adilson Riewe mora em Blumenau (SC) e participa pela terceira vez do salão. "Pego garrafa de vidro, que poderia ser jogada fora, e transformo em peças decorativas como relógio e porta-chaves". A expectativa é que a exposição fature até o final do evento cerca de R$ 20 mil. "Um artesão tem que pensar primeiro no mercado, se existe o produto e, se tem, qual o preço e a qualidade. Além disso, tem que ser um trabalho diferenciado", completou o artesão.
Juan Diego Uruquispuma Huapaya, veio do Peru. Ele participa do salão há cinco anos e apresentará espelhos de madeira e brinquedos, feitos com a técnica herdada do pai. "São artesanatos que passaram pelo meu avô, pelo meu pai e vendo, em média, R$ 2 mil por dia de evento. Já participei de outras feiras, em outros países, mas esta é a melhor" disse o peruano.
Além dos artesãos de diversos estados trazidos pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), estão confirmadas participações de profissionais da Indonésia, Índia, Turquia, Paquistão, Equador, Filipinas, Palestina e Síria. Hoje, o evento é responsável pela movimentação de aproximadamente R$ 6 milhões, somando negócios feitos na feira e negócios futuros, além de manter 20 mil empregos indiretos, durante o período do evento.
Edição: Agência Brasil
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