Brasília entra em transe com medo do pós-Lava Jato

Rumores cercam os meios políticos no Congresso; Polícia Federal já teria plano para fazer cerca de 50 prisões e realizar buscas em escritórios de empreiteiras em diversos pontos do Brasil; pivô é o doleiro Alberto Youssef, já preso, e suas ligações como intermediário de políticos e financiadores de campanhas; conhecido como Beto entre os parlamentares, ele teria movimentado R$ 90 milhões no período entre as duas últimas eleições; bancada do PT deve cobrar explicações do vice-presidente licenciado da Câmara André Vargas, que usou jatinho alugado por Beto, como o doleiro é conheico pelos políticos, para viajar aos Estados Unidos em férias; Youssef é visto como o banqueiro das campanhas; mais casas podem cair

Rumores cercam os meios políticos no Congresso; Polícia Federal já teria plano para fazer cerca de 50 prisões e realizar buscas em escritórios de empreiteiras em diversos pontos do Brasil; pivô é o doleiro Alberto Youssef, já preso, e suas ligações como intermediário de políticos e financiadores de campanhas; conhecido como Beto entre os parlamentares, ele teria movimentado R$ 90 milhões no período entre as duas últimas eleições; bancada do PT deve cobrar explicações do vice-presidente licenciado da Câmara André Vargas, que usou jatinho alugado por Beto, como o doleiro é conheico pelos políticos, para viajar aos Estados Unidos em férias; Youssef é visto como o banqueiro das campanhas; mais casas podem cair
Rumores cercam os meios políticos no Congresso; Polícia Federal já teria plano para fazer cerca de 50 prisões e realizar buscas em escritórios de empreiteiras em diversos pontos do Brasil; pivô é o doleiro Alberto Youssef, já preso, e suas ligações como intermediário de políticos e financiadores de campanhas; conhecido como Beto entre os parlamentares, ele teria movimentado R$ 90 milhões no período entre as duas últimas eleições; bancada do PT deve cobrar explicações do vice-presidente licenciado da Câmara André Vargas, que usou jatinho alugado por Beto, como o doleiro é conheico pelos políticos, para viajar aos Estados Unidos em férias; Youssef é visto como o banqueiro das campanhas; mais casas podem cair (Foto: Ana Pupulin)


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247 – Brasília está em transe. Os meios políticos da capital são alvo, produzem e comentam rumores de que ainda hoje, ou nos próximos dias, cerca de 50 prisões podem vir a ser feitas pela Polícia Federal, na fase chamada de pós-Operação Lava Jato. O pivô do medo que atinge muitos políticos e financiadores de campanhas, entre os quais alguma das maiores empreiteiras do País, é o doleiro Alberto Youssef, já preso.

Conhecido como Beto entre os parlamentares, ele pode ter movimentado, segundo as primeias suspeitas da Polícia Federal, mas de R$ 90 milhões no perído das duas últimas eleições. É visto como o banqueiro das campanhas. Além de um possível pacote de prisões, a PF também estaria preparada para buscar documentos em escritórios de empresas que já tiveram ligações estabelecidas com Beto, como a Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e OAS.

Licenciado por 60 dias da Câmara, o deputado André Vargas, do PT, poderá sofrer processo de perda de mandato caso sejam comprovadas ligações comerciais dele com o doleiro. Vargas utilizou um jatinho alugado por Yosseff para viajar com sua família aos Estados Unidos, em férias. O PT reúne a bancada na tarde desta terça-feira 8 para cobrar explicações formais do parlamentar. Em entrevista a blogueiros, em São Paulo, o ex-presidente Lula afirmou que o deputado "tem de se explicar".

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A Operação Lava Jato pode desmontar um dos maiores esquemas de financiamento de campanhas políticas via caixa 2, sem prestação de contas à Justiça Eleitoral, do qual já se teve notícia. Alberto Youssef construiu nos últimos anos ligações profundas com políticos e financiadores. As suspeitas são as de que ele também tenha agido como distribuidor de propinas entre agentes públicos. No avançar do chamado pós-Lava Jato, muitas casas podem cair.

Nos anos 1990, Youssef foi protagonista do escândalo Banestado. Na Lava Jato, ele teria pago propinas para o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. A PF constatou que o doleiro presenteou o executivo com um carro modelo Land Rover Evoque, no valor de 250.000 reais. As comissões pagas por Youssef para Costa e outros suspeitos podem ter chegado a soma de quase 8 milhões de reais. A PF interceptou mensagem de correio eletrônico enviada pela gerente financeira de uma empresa, que encaminha planilha de pagamentos de "comissões", em valores vultosos - total de 7.950.294,23 reais -, com indicação, no campo fornecedor, das siglas MO e GFD.

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