Braga Netto se reune nesta quarta com o general Schons, cotado para assumir o Exército
Schons é o general mais antigo do Exército na lista de substitutos de Pujol. O favorito de Bolsonaro era o general Marco Antônio Freire Gomes, atualmente no Comando Militar do Nordeste
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247 - O novo ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, vai se reunir na quarta-feira, 31, com o general de Exército Décio Luís Schons, atual chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) que é cotado para substituir Edson Pujol no comando do Exército.
Schons é o general mais antigo do Exército na lista de substitutos de Pujol. O favorito de Bolsonaro era o general Marco Antônio Freire Gomes, atualmente no Comando Militar do Nordeste. Como Freire Gomes era mais novo que outros seis generais, sua nomeação representaria uma quebra na hierarquia da Força. Com Schons, este problema é resolvido.
O general Schons também é integrante do Alto Comando do Exército, ele entrou na Força em 1973. Como Oficial-general, comandou a Escola Superior de Guerra, a 2ª Divisão de Exército e a 6ª Brigada de Infantaria. Foi também Diretor de Avaliação e Promoções, no âmbito do Comando do Exército, e Diretor do Departamento de Desporto Militar, Subchefe de Política e Estratégia e Subchefe de Assuntos Internacionais, no Ministério da Defesa.
Braga Netto demite comandantes das Forças Armadas
Em reunião com os três chefes das Forças Armadas - Pujol (Exército), Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Bermudez (Aeronáutica) - e o seu predecessor no ministério da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, Braga Netto anunciou a substituição dos três oficiais. Netto assumiu o ministério nesta segunda-feira, 29, após Jair Bolsonaro realizar uma reforma geral nos ministérios do governo federal.
Segundo a jornalista Miriam Leitão (O Globo), Bolsonaro demitiu o general Fernando Azevedo justamente para tirar o general Edson Pujol do comando do Exército. Ela alegou que Pujol não queria usar a Força como instrumento pessoal de Bolsonaro e tinha o apoio do então ministro da Defesa.
Além disso, entrevista do responsável pelo departamento-geral de pessoal do Exército, general Paulo Sérgio, para o Correio Braziliense, defendendo o isolamento social e o uso de máscaras para preservar os integrantes da Força diante da pandemia teria sido mais um dos pretextos de Bolsonaro para demitir o ex-ministro.
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