Bolsonaro tomou seis medidas para flexibilizar armas, aponta levantamento

O levantamento é feito pelo Instituto Sou da Paz, uma ONG voltada para a área da segurança, que afirmou ter preocupação com “a formação de milícias armadas pelo governo e que possam se voltar contra autoridades locais”

(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)


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247 - Desde o início do governo Jair Bolsonaro já lançou seis medidas para flexibilizar o controle de armas no país, de acordo com levantamento do Instituto Sou da Paz, uma ONG voltada para a área da segurança. “Eu quero todo mundo armado”, disse Bolsonaro em reunião de 22 de abril, divulgada em vídeo pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Recentemente, no final de abril (um dia após a reunião), Bolsonaro pediu ao então ministro da Justiça Sergio Moro e ao ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, que aumentasse a quantidade de munição disponível para pessoas físicas, de 200 para 600 o limite de compra de munições por registro de arma. “Peço ao Fernando e ao Moro que assinem essa portaria hoje. Eu quero dar um puta de um recado pra esses bostas”, disse Bolsonaro, conforme consta no vídeo do encontro.

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Segundo o gerente do Instituto Sou da Paz, Bruno Langeani, “uma questão que preocupa é a formação de milícias armadas pelo governo e que possam se voltar contra autoridades locais”. Na reunião, a defesa do armamento do povo foi feita pelo presidente ao mencionar a prisão de pessoas que desrespeitaram o isolamento social.

Além disso, há também a exoneração do general Eugênio Pacelli Vieira Mota da posição de diretor de Fiscalização de Produtos Controlados, publicada no Diário Oficial da União em 25 de março. Em carta de despedida, o general afirmou que a implementação de regras que facilitavam o rastreamento de armas e munições representariam um “importante e definitivo passo” na área da segurança pública, mas Bolsonaro foi contra a medida.

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