Bolsonaro é aconselhado a viajar para o exterior e deixar Lira sancionar Orçamento polêmico
Segundo reportagem do Estado de S.Paulo, “essa alternativa foi discutida durante o fim de semana, em reuniões do presidente com interlocutores”. Segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira, se isso ocorrer vai ficar caracterizado "falta de coragem"
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247 - Jair Bolsonaro está sendo aconselhado a viajar para o exterior e deixar a tarefa de sancionar o polêmico Orçamento de 2021 para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. O vice, general Hamilton Mourão, também teria de deixar o País.
Segundo reportagem do Estado de S.Paulo, “essa alternativa foi discutida durante o fim de semana, em reuniões do presidente com interlocutores para resolver o impasse em torno da sanção da lei orçamentária”.
Polêmica
A reportagem lembra também que a lei “foi aprovada com despesas obrigatórias subestimadas para acomodar o aumento de emendas parlamentares, manobra apontada por especialistas de dentro e fora do governo como maquiagem”.
Lira, no entanto, disse a interlocutores que não foi informado sobre uma eventual viagem de Bolsonaro. Ele ainda teria afirmado que se isso ocorrer vai ficar caracterizado "falta de coragem" de Bolsonaro.
Ele também nega que o Orçamento tenha sido maquiado para subestimar despesas obrigatórias da Previdência e do seguro-desemprego. Por isso, não veria problema em sancionar o texto sem vetos.
O Congresso aprovou o Orçamento, mas o ministro da Economia, Paulo Guedes, é contra a lei orçamentária. O ministro alertou que Bolsonaro pode cometer crime de responsabilidade fiscal se sancionar o Orçamento proposto pelo Legislativo.
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