Bolsonaro chama Bolsa Família de 'esmola' e volta a dizer que o seu governo não tem corrupção
Estatísticas e acusações demonstram o contrário do que afirmou o ocupante do Planalto
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247 - Jair Bolsonaro (PL) chamou o extinto Bolsa Família de "esmola" durante evento nesta sexta-feira (14) no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ), Região Metropolitana da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Só em 2017, o programa criado no primeiro mandato do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retirou 3,4 milhões de pessoas da pobreza extrema e outros 3,2 milhões da pobreza, de acordo com um estudo publicado em setembro de 2021 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O ocupante do Planalto também sugeriu que o Poder Judiciário não tem de investigar o governo.
"Atendemos aos mais pobres com projeto social de verdade, não uma esmola como era o Bolsa Família. Hoje, os mais pobres recebem no mínimo R$ 600. Sabem por que conseguimos pagar isso? Porque no meu governo não tem corrupção", disse Bolsonaro.
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Mais de 140 pedidos formais de impeachment do ocupante do Planalto chegaram á Câmara dos Deputados nos últimos três anos e nove meses. No segundo semestre do ano passado, a CPI da Covid publicou um relatório e acusou Bolsonaro de nove crimes.
O Bolsa Família citado pelo chefe do Executivo federal deixou de existir após a Medida Provisória que criou o Auxílio Brasil (MP 1.061/2021), publicada no Diário Oficial da União em 10 de agosto de 2021.
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Nos dados do Ipea, divulgados na revista científica PLOS Medicine, liderado pelas pesquisadoras Dandara Ramos e Nívea Bispo da Silva, mais de 6 milhões de crianças com idades abaixo de 5 anos foram observadas entre 2006 e 2015.
Pesquisas compararam famílias beneficiárias com outras fora do Bolsa Família e disseram que o programa diminuiu em 16% a mortalidade de crianças de 1 a 4 anos.
Eleições
A pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada nesta sexta, mostrou o candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na primeira posição na disputa pelos votos no País.
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O ex-presidente aumentou o seu percentual na Região Nordeste, que tem o maior número de pessoas com baixa renda no Brasil. As estatísticas mostraram que Bolsonaro tem 51% de rejeição.
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