Bolsonaro causa aglomeração com apoiadores em lanchonete
Em mais uma demonstração de que não leva a sério os drásticos efeitos do coronavírus no Brasil, Jair Bolsonaro voltou a causar aglomeração, desta vez na manhã desta sábado (30), ao fazer um voo de helicóptero até Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal. Foi fotografado com uma máscara pendurada no ombro enquanto comia um salgado
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247 - Em mais uma demonstração de que não leva a sério os drásticos efeitos do coronavírus no Brasil, o segundo país no ranking mundial de número de casos, Jair Bolsonaro voltou a causar aglomeração, desta vez na manhã desta sábado (30), ao fazer um voo de helicóptero até Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal. Depois de pousar, ele foi até uma lanchonete na BR-060, onde foi fotografado com uma máscara pendurada no ombro enquanto comia um salgado. O Brasil tem 468,3 mil confirmações da Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos (1,7 milhão), de acordo com a plataforma Worldometers, que disponibiliza estatísticas sobre a doença em nível global.
De acordo com uma funcionária da lanchonete, que não quis se identificar, a visita foi rápida e bastante movimentada. "Ele já saiu, mas tem muita gente com ele em uma comitiva enorme", afirmou. O relato foi publicado no portal G1.
O líder do governo na Câmara, deputado Major Victor Hugo (PSL-GO), postou no Twitter foto dentro do helicóptero com Bolsonaro e com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. No post, Victor Hugo afirmou que a ida a Abadiânia foi para "conversar com a população". O ministro da Casa Civil, Braga Netto, também participou da visita.
Não é a primeira vez que Bolsonaro causa aglomerações na pandemia do coronavírus. Ele já estimulou protestos na rua (pelo fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal). Também compareceu a manifestações sem máscara, o que viola recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade pede que as pessoas evitem aglomerações para diminuir a propagação da Covid-19.
Em março, Bolsonaro classificou a doença que até agora já matou quase 30 mil pessoas no Brasil como uma "gripezinha", e no mês de abril perguntou "e daí?", quando o País atingiu a marca dos 5 mil mortos pela Covid-19.
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