Bolsonaro avalia recriar Ministério da Segurança e visita um dos cotados para pasta
Bolsonaro visitou nesta quarta-feira o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres. Segundo a Reuters, os dois conversaram a sós por 20 minutos
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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro discutiu nesta quinta-feira a possibilidade de recriação do Ministério da Segurança Pública com integrantes da frente parlamentar da área, a chamada bancada da bala, e ainda visitou pessoalmente um dos cotados para o comando da pasta.
O Ministério da Segurança Pública foi inicialmente criado no governo do presidente Michel Temer, a partir de uma divisão do Ministério da Justiça. Contudo, as duas pastas foram fundidas novamente por Bolsonaro no superministério dado ao ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro.
Com a saída de Moro do governo no final de abril, a discussão sobre a pasta da Segurança Pública —antiga reivindicação da bancada da bala— voltou à baila.
Bolsonaro visitou nesta quarta-feira o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres. Conforme uma fonte, o presidente mandou uma mensagem ao secretário dizendo-lhe que iria renovar sua carteira de motorista em Brasília e ambos conversaram a sós por 20 minutos.
Tanto o presidente como Torres confirmaram o encontro. “Recebendo o presidente @jairmessiasbolsonaro na SSP/DF, nesta quinta-feira. Oportunidade de conversarmos e tratarmos de assuntos locais com relação à Segurança Pública!”, disse o secretário. Sem dar detalhes do encontro, Bolsonaro confirmou a visita no retorno ao Palácio da Alvorada no final da tarde.
Segundo uma das fontes a par das discussões, uma ideia em estudo é recriar o ministério, mas deixando a Polícia Federal com o Ministério da Justiça. Essa solução, conforme a fonte, poderia abrigar no comando da pasta o ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM), amigo pessoal de Bolsonaro e ex-integrante da Policia Militar do Distrito Federal.
Essa ideia tem por objetivo evitar resistências da PF ao nome de Fraga. A reportagem tentou contato com o ex-deputado e o coordenador da bancada da bala, deputado Capitão Augusto (PR-SP), mas não obteve retorno.
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